Teoria da conspiração

Li muitas bobagens na internet sobre a teoria da conspiração que ronda o imaginário do povo brasileiro. Dos sete ministros do STF nomeados no período dos governos do PT, apenas dois votaram a favor do Habeas Corpus (HC) do ex-presidente Lula da Silva, cinco votaram contra o HC que, incluindo o voto do Alexandre Moraes, totalizaram os seis votos que salvaram o Brasil, por um breve período, da impunidade. Em setembro próximo, Dias Toffoli vai assumir a presidência do STF, o assunto voltará à pauta, e a impunidade voltará a reinar. Não por desejo apenas do PT, mas sim de todos os partidos que estão caminhando para o mesmo destino de Lula. (Ricardo Bergamini)

Houve quem a considerasse prolixa ou denotasse falta de clareza em sua fundamentação ao votar contra o habeas corpus de Lula. Uma vez que não se tratava de um show de tevê, mas de uma solene e importante sessão do STF, entendo que Rosa Weber foi perfeita, na condição de magistrada, ao falar a seus pares e coerentemente embasar seu voto. Deixemos o show para os "Gilmares" da vida. (Carlos Pires de Miranda, advogado e jornalista)

Furtaram, há mais de duas semanas, os fios de luz de 8 lojas aqui no viaduto Otávio Rocha. Estamos sem luz e não podemos trabalhar no escuro! Já fizemos BO, enviamos documentos para CEEE, prefeitura etc., e nada! (Arisoli Moisés Weidenfeld Palma)

O editorial do Jornal do Comércio, edição conjunta de 29 de março a 1 de abril de 2018, dá um panorama sucinto, mas esclarecedor, do erro de decisões que terminam por atrasar a evolução de Porto Alegre e, por extensão, do Rio Grande do Sul, onde um poder público fraco e demagogo se curvou frente as minorias corporativistas para agradar seus grupos de eleitores. Em 2009, no plebiscito promovido pela prefeitura, um grupo de 30 mil pessoas foi contemplado com a aprovação de sua negativa em aceitar ou não a construção de torres residenciais na área do Pontal do Estaleiro, num universo de mais 1,4 milhão de pessoas. Exageros não só corporativistas e de ambientalistas arraigados em princípios primários que não acompanham a evolução dos tempos. Preservar é necessário, mas negociar é fundamental. Nesses empreendimentos há sempre a contrapartida contratual para compensar o ambiente de eventuais alterações com as novas obras/construções. Hoje, o Cais da Mauá está sendo revitalizado, a orla que vai do Gasômetro à Rótula da Cuias está praticamente pronta, terminaram a implantação das áreas verdes em frente à Fundação Iberê Camargo e agora a liberação das obras do Pontal do Estaleiro. Enfim, acabou a demagogia daqueles que nada querem de modernidade em Porto Alegre, mas viajam e quando retornam trazem elogios a Miami, Dubai, Porto Madero em Buenos Aires, entre outros atrativos turísticos no Brasil e no mundo. (Celso Guimarães Ferlauto)