Todo o acadêmico de Direito conhece o caso dos irmãos Naves, de Minas Gerais. Ainda no início do século passado, os dois irmãos Naves foram acusados como autores de um homicídio. Quase toda a população da cidade os acusou e exigiu a condenação. Satisfazendo o clamor, ambos foram condenados a mais de 20 anos de prisão. Após 16 anos, um dos irmãos morreu na prisão. O outro, pena quase cumprida, foi solto quando apareceu o verdadeiro culpado. E aí? (Eduardo Antonio Rech)
Arroz amargo
Um dos pilares da economia gaúcha está perigosamente abalado. E o infortúnio não pode ser imputado ao cultivador, tanto que, na safra 2016/17, a produtividade da lavoura sulina alcançou 7,9 mil quilos por hectare, mesmo enfrentando toda sorte de adversidades, como o preço de comercialização incompatível com o alto e crescente custo da produção arrozeira, afora a carência de medidas urgentes e objetivas de parte do oficialismo, nelas incluindo o arrefecimento tributário e o incentivo do consumo popular, que vem decrescendo paulatinamente. Não devendo esquecer-se a mais recente desdita: o roubo desenfreado suportado pelas indústrias e cooperativas que canalizam sua produção para outros estados, via rodoviária. Será mesmo que o clássico feijão com arroz irá desaparecer da cultura culinária desse pobre país, afogado na corrupção e no descrédito dos que o comandam e comandaram? (Fernando Wunderlich, advogado, Rio Pardo/RS)
Acidentes
Chamar de acidente que ocorreu com um motorista sem habilitação e totalmente bêbado que atropelou pessoas na Cidade Baixa, matando uma senhora, é um disparate. Foi um crime. (Paulo Campos, Porto Alegre)
Praça
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Smams) cumpriu a promessa, limpando a Praça Raimundo Scherer, no Jardim Botânico, conforme solicitado por moradores do bairro. Mas ficou faltando uma área verde, bem pequena, do outro lado da rua, que passa ao lado da pracinha. (Cleonice Schambrit, Porto Alegre)
Refis
Em relação à matéria
Congresso derruba veto ao Refis das micro e pequenas empresas (
Jornal do Comércio, 04/04/2018), só de a empresa estar produzindo, gerando emprego e movimentando a economia, não precisaria pagar imposto. Talvez um imposto único, simbólico, de 5%. Porém, o governo quer ganhar muito, até 18%, e as empresas não aguentam pagar. Resumidamente é isso que acontece.
(Eder Angelo Soares)