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Observador

- Publicada em 28 de Abril de 2018 às 17:02

A feira da digitalização

A Feira Industrial de Hannover mudou muito ao longo do tempo, explica o presidente da Máquinas Condor de Porto Alegre e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), André Mayer da Silva. O evento era basicamente mecânico, de máquinas - onde aliás a Alemanha continua tendo forte liderança mundial pela qualidade. Hoje não é mais. Quase não se vê máquina. Virou eletrônica, de software, e, portanto, de digitalização. E, por isso, embora seja maior em expositores, é menor no uso de espaços, porque no lugar da máquina está um computador com software. Por isso, a fabricante de máquinas de carregar e descarregar navios está se preparando para mudanças. "Meu modelo vai acabar, a transição é muito rápida", observou Mayer da Silva.
A Feira Industrial de Hannover mudou muito ao longo do tempo, explica o presidente da Máquinas Condor de Porto Alegre e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), André Mayer da Silva. O evento era basicamente mecânico, de máquinas - onde aliás a Alemanha continua tendo forte liderança mundial pela qualidade. Hoje não é mais. Quase não se vê máquina. Virou eletrônica, de software, e, portanto, de digitalização. E, por isso, embora seja maior em expositores, é menor no uso de espaços, porque no lugar da máquina está um computador com software. Por isso, a fabricante de máquinas de carregar e descarregar navios está se preparando para mudanças. "Meu modelo vai acabar, a transição é muito rápida", observou Mayer da Silva.
Adaptação da máquina
Enquanto não remonta a empresa, o presidente da Condor, André Mayer da Silva, atualiza suas máquinas. No equipamento de descarregar o trigo em grão, adaptou um sensor para que o bico aspirador se localize automaticamente no meio dos grãos e possa funcionar com eficiência, porque o operador não o enxergaria, na distância em que dirige a máquina. Mas, quem olha de fora não percebe.
As mudanças na feira
O presidente da Fiergs, Gilberto Petry, estreou na Feira Industrial de Hannover em 1984. E pode assistir pessoalmente as mudanças. Alguns setores saíram e foram para outras feiras, como caminhões, brindes e caldeiras. Outros criaram suas próprias, como na área de informática (Cebit). Por outro lado, multiplicaram-se os estandes de países para mostrar seus atrativos.
O argumento do rei
Um último argumento usado pelo presidente da Fiergs, Gilberto Petry, para atrair investimentos ao Estado é a presença do rei da Holanda Willem-Alexander em Porto Alegre. Na verdade, ele esteve na cidade chefiando uma delegação de seu país por volta do ano 2000, antes de assumir o trono. E voltou como rei dia 18 de junho de 2014 para assistir o jogo da Copa Holanda x Austrália. "Se ele veio, é porque gostou", conclui.
Os robôs da cerveja
Pelo segundo ano consecutivo a atração do enorme estande da Kuka, hoje sob controle da Midea chinesa, são dois robôs servindo cerveja aos visitantes. Um deles fica com a garrafa e o outro com o copo. Antes do primeiro terminar sua tarefa, desce com a garrafa, dá uma mexida nela, e volta para esvaziá-la.
A presença do México
O México, país parceiro da Feira de Hannover 2018, esnoba em presenças. Além do presidente Peña Nieto e cinco secretários de Estado na abertura, ele está em sete pavilhões e 160 estandes, 110 empresas e organismos expositores, 15 centros de pesquisa, 10 cúpulas empresariais e 18 governos estaduais.
O roteiro para indústria 4.0
O engenheiro Felipe Marcolin, do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Rio Grande do Sul (Senai-RS), explica didaticamente as várias etapas do ingresso na indústria 4.0. A primeira é quando o empresário não cuida da manutenção da máquina e ela para. A segunda quando acompanha seu funcionamento, descobre que tem problemas e toma os devidos cuidados preventivos, antes que pare. A terceira quando o operador é avisado pela própria máquina do problema através do celular e faz o mesmo. E, finalmente, quando nesta mesma situação, o operador não sabe o que fazer. Então usa os óculos de realidade aumentada para pedir socorro a um colega da Itália, por exemplo, que manobra a mesma máquina e sabe como resolver o problema.
 
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