Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Observador

- Publicada em 24 de Abril de 2018 às 22:33

Indústria 4.0 no calçado

Aos poucos, também o Brasil começa a aderir à indústria 4.0, passo inevitável à sobrevivência das empresas. Uma delas, a Tecsistel, de Novo Hamburgo, dedicada à automação industrial, já fabrica um componente eletrônico com o respectivo software, justamente para levar as máquinas de calçados à indústria 4.0, explica o diretor Fabiano Linck na Feira de Hannover, Alemanha. Este componente configura as máquinas para se adequarem automaticamente a um novo modelo de calçado e controla o processo - medindo, por exemplo, as grandezas estipuladas pelo projeto para garantir a qualidade. Se o produto sai diferente ou com defeito, vai para a máquina de ensaios, também da Tecsistel, e seu projeto é alterado no computador, que emite nova ordem. Linck está na feira para conferir tecnologias e conhecer avanços.
Aos poucos, também o Brasil começa a aderir à indústria 4.0, passo inevitável à sobrevivência das empresas. Uma delas, a Tecsistel, de Novo Hamburgo, dedicada à automação industrial, já fabrica um componente eletrônico com o respectivo software, justamente para levar as máquinas de calçados à indústria 4.0, explica o diretor Fabiano Linck na Feira de Hannover, Alemanha. Este componente configura as máquinas para se adequarem automaticamente a um novo modelo de calçado e controla o processo - medindo, por exemplo, as grandezas estipuladas pelo projeto para garantir a qualidade. Se o produto sai diferente ou com defeito, vai para a máquina de ensaios, também da Tecsistel, e seu projeto é alterado no computador, que emite nova ordem. Linck está na feira para conferir tecnologias e conhecer avanços.
Recarga de bateria
O longo tempo se duração para recarga das baterias continua sendo um sério problema para os veículos elétricos. Pois a empresa suíça ABB (Asea Brown Boveri) está expondo, na Feira de Hannover, uma estação de recarga que leva apenas oito minutos para produzir energia suficiente para rodar 200 quilômetros, conhecida por Terra High Power.
Direto dos painéis
Um pequeno centro comercial em torno de um posto de combustíveis em Kassel, Alemanha, produz energia fotovoltaica e já a utiliza para recarga de baterias, completando no próprio local seu circuito. O local serviu de parada para o jantar da missão brasileira na ida de ônibus de Frankfurt a Hannover. A pergunta que ficou no ar é: o que o setor público vai taxar de impostos onde a matéria-prima é o sol?
Muro só no futebol
O presidente da Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas (VMDA), Carl Welcker, ironizou o presidente Donald Trump, dos EUA, ao final de seu discurso na abertura da Feira Industrial de Hannover, neste domingo, dizendo que o México (país parceiro) vai precisar de "muro" só no jogo da Copa da Rússia contra a seleção alemã. Quem conta é Kurt Ziegler, coordenador do CIN-RS, que representou a Fiergs no evento.
Estatal dirige a feira
A Deutsche Messe, que administra as feiras de Hannover, é uma estatal controlada em 50% pelo estado de Niedersachsen, 49,8% pela cidade de Hannover, e o restante das ações pertencem à região de Hannover. Aliás, como acontece com as principais feiras gaúchas, onde a Expointer é do governo do Estado; a Fenac, da prefeitura de Novo Hamburgo; e a Festa da Uva, da prefeitura de Caxias do Sul.
Inovação e evolução em Hannover
Tem gente perguntando sobre as grandes novidades da Feira de Hannover 2018. Passados os primeiros dois dias, chega-se à conclusão de que a inovação é um processo que se faz pela evolução. Novidades recentes de grande impacto, tipo internet, telefone celular e GPS, não surgem com frequência. Aliás, elas mesmas são produtos de evolução, não dão saltos. A Internet das Coisas, que marcou o surgimento da quarta revolução industrial - por isso também se chama de indústria 4.0 - veio na esteira da internet. Os robôs de hoje são mais amigáveis, inteligentes, até aprendem e chegam a corrigir outros robôs, mas continuam sendo robôs. E os automóveis? Por enquanto, vale o motor a combustão. E, pela quantidade de protótipos de automóveis movidos a células de combustível ou hidrogênio aqui na feira, o futuro continuará sendo do motor a combustão, e menos do elétrico.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO