"O presidente Michel Temer (PMDB) vai a Paris participar da Assembleia Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), na qual o País deverá ser reconhecido como livre da aftosa, com vacinação. O rebanho bovino nacional está livre da aftosa, a exceção é o Estado de Santa Catarina, que não precisa vacinar o gado, e, em breve, comemorará sem vacinação também." Blairo Maggi, ministro da Agricultura.
"O Supremo (STF) não se move pelas posições da imprensa, do povo ou de quem queira opinar nas decisões da mais alta instância da Justiça. Digo isso para rechaçar a pecha de que essa Corte, ao julgar o Habeas Corpus nº 123.292, teria sucumbido aos anseios de uma criticável sociedade punitivista, comprimindo os direitos humanos num ambiente de histeria, como se alegou." Edson Fachin, relator do habeas corpus de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que negou.
"Fui favorável ao habeas corpus. Se tivermos que decidir causas como esta porque a mídia quer este ou aquele resultado, é melhor nos demitirmos e irmos para casa. Temos que obedecer à Constituição. O Supremo criou um problema para si mesmo." Gilmar Mendes, ministro do STF, já em Lisboa.
"O placar de 6 a 5 sobre o julgamento do STF foi muito apertado, mas cabe ao STF pacificar a questão apreciando as Ações Diretas de Constitucionalidade (ADC). A prisão após condenação em segunda instância não pode continuar dividindo a sociedade. O Parlamento tem o dever de regulamentar o tema." Júlio Delgado, líder do PSB na Câmara Federal.
"Relativamente ao condenado e ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade do cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até às 17h do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão." Sérgio Moro, juiz federal da Lava Jato.
"Na medida em que o STF não examina as Ações Diretas de Constitucionalidade e o Supremo tem a divisão a que o Brasil assistiu, cabe ao Congresso cumprir seu papel legislativo." Orlando Silva, líder do PCdoB.