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Política

- Publicada em 29 de Março de 2018 às 00:29

'Não há clima político' para plebiscito, diz Marlon

Governador Sartori visita presidente da Assembleia, Marlon Santos

Governador Sartori visita presidente da Assembleia, Marlon Santos


/GUERREIRO / AG. ALRS/DIVULGAÇÃO/JC
Lívia Araújo
O governador José Ivo Sartori (PMDB) fez, nesta quarta-feira, sua primeira visita oficial à presidência da Assembleia Legislativa desde que o deputado estadual Marlon Santos (PDT) tomou posse no cargo, em 1 de fevereiro. O encontro foi tratado como um "chimarrão de convivência" pelo governador, que "devia uma visita" a Marlon, mas, segundo o pedetista, o que aconteceu foi o debate de "algumas pautas que terão de ser discutidas na Assembleia ao longo do ano", principalmente desdobramentos à desejada adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pelo governo. Mesmo incluindo o RRF na discussão, tanto Marlon quanto Sartori descartaram um debate prévio sobre as duas possibilidades de viabilizar a privatização das estatais do setor energético - CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM) -, seja pelo decreto parlamentar que autoriza o plebiscito junto com as eleições neste ano, seja pelas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) Estadual, que desobriga a realização da consulta popular, e que atualmente estão paradas na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia.
O governador José Ivo Sartori (PMDB) fez, nesta quarta-feira, sua primeira visita oficial à presidência da Assembleia Legislativa desde que o deputado estadual Marlon Santos (PDT) tomou posse no cargo, em 1 de fevereiro. O encontro foi tratado como um "chimarrão de convivência" pelo governador, que "devia uma visita" a Marlon, mas, segundo o pedetista, o que aconteceu foi o debate de "algumas pautas que terão de ser discutidas na Assembleia ao longo do ano", principalmente desdobramentos à desejada adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) pelo governo. Mesmo incluindo o RRF na discussão, tanto Marlon quanto Sartori descartaram um debate prévio sobre as duas possibilidades de viabilizar a privatização das estatais do setor energético - CEEE, Sulgás e Companhia Riograndense de Mineração (CRM) -, seja pelo decreto parlamentar que autoriza o plebiscito junto com as eleições neste ano, seja pelas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) Estadual, que desobriga a realização da consulta popular, e que atualmente estão paradas na Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia.
"Não tocamos no plebiscito. O detalhe todo é o seguinte: tem que haver clima político para isso. E não há clima político ainda", alertou Marlon. Já Sartori afirmou que o tema ainda não é pauta de conversas. "Nem no governo está estabelecida essa questão", admitiu.
A preocupação de Marlon é amenizar as relações entre Executivo e Legislativo em razão de "um ano eleitoral danado que se avizinha". "O distensionamento surge neste momento e não pode parar até o final da gestão. É uma proposta de manter a paz", resumiu Marlon. Embora, na agenda da presidência, o encontro constasse como uma "visita de cortesia" do governador, o encontro foi fechado à imprensa e teve a presença do chefe da Casa Civil, Fábio Branco (PMDB), e do secretário de Segurança, Cezar Schirmer (PMDB), além dos deputados estaduais Edson Brum (PMDB), Pedro Westphalen (PP) e João Fischer (PP). Na entrada, Sartori cumprimentou o pré-candidato ao governo do Estado Luis Carlos Heinze (PP), em visita ao Legislativo. A presença de parlamentares do PP no encontro e no ambiente corroboram a afirmação do presidente da sigla, Celso Bernardi, de que, apesar de oficialmente desligado do governo Sartori desde a semana passada, as pautas do governo ainda têm o pleno apoio do partido.
 
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