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Porto Alegre, ter�a-feira, 27 de mar�o de 2018.

Jornal do Com�rcio

Pol�tica

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Opera��o Lava Jato

Not�cia da edi��o impressa de 28/03/2018. Alterada em 27/03 �s 22h45min

�nibus da caravana de Lula s�o atingidos por 4 tiros

Dois dos tr�s �nibus da caravana do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT) foram atingidos por quatro tiros ontem, no Paran�. Um dos ve�culos, ocupado por jornalistas, foi alvejado tr�s vezes. A lataria apresenta duas perfura��es, e o vidro, mais um.
Outro �nibus, que transportava convidados, apresenta um quarto orif�cio assemelhado ao de um tiro. Ningu�m ficou ferido.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse que a caravana foi "v�tima de uma emboscada". Ainda n�o houve confirma��o de tiro por nenhuma autoridade policial.
O ataque ocorreu na sa�da da cidade de Quedas do Igua�u, no Paran�, quando a caravana seguia para Laranjeiras do Sul.
N�o foi poss�vel identificar seus autores.
O coordenador da caravana, M�rcio Macedo, informou que vai apurar detalhes do ataque, mas j� disse que se algo acontecer ao ex-presidente ou a qualquer integrante da comitiva "ser� responsabilidade" do presidente Michel Temer (PMDB), do ministro de Seguran�a P�blica, Raul Jungmann (PPS), e do governador do Paran�, Beto Richa (PSDB).
O trecho do Paran� foi o �nico em que a caravana n�o foi escoltada por policiais militares. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, os �nibus foram acompanhados pela pol�cia militar estadual e pela Pol�cia Rodovi�ria Federal.
Gleisi disse que, ap�s o ataque desta ter�a, os organizadores procuraram Jungmann pedindo refor�o. O ministro tamb�m recebeu, ontem � noite, deputados petistas para falar do incidente.
Um dos pneus do �nibus que levava os jornalistas foi ainda furado por ganchos de metal pontiagudo lan�ados na estrada por opositores do ex-presidente.
A caravana do petista tem sido alvo de protestos em praticamente todas as cidades pelas quais passou nos �ltimos dias, na regi�o Sul. A Pol�cia do Paran� negou, ontem, pedido da coordena��o da caravana para aterrissagem de um helic�ptero no campo da Pol�cia Militar (PM) na cidade de Quedas do Igua�u, onde o petista participou de um evento sobre reforma agr�ria.
A solicita��o foi recusada pelo respons�vel pelo comando Regional da Pol�cia Militar do Paran� em Cascavel, comandante Washington Lee Abe, que assumira provisoriamente a PM de Quedas do Igua�u.
Esse � o mesmo coronel que causou pol�mica ao criticar publicamente a como��o em torno no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL).
Com a recusa do coronel, a organiza��o da caravana teve que pedir autoriza��o a um centro de exposi��es - e obteve. Mas, como as fortes chuvas impediram a decolagem do helic�ptero, Lula teve que embarcar em um avi�o para pouso na cidade de Pato Branco.

Pelo menos 9 condenados podem se beneficiar com decis�o sobre habeas corpus

O julgamento do habeas corpus para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não seja preso, apesar da condenação em segunda instância, deve provocar uma enxurrada de pedidos semelhantes ao Supremo Tribunal Federal (STF), caso os ministros da Corte atendam o pleito. Até agora, pelo menos nove condenados na Lava-Jato foram presos depois de terem a sentença confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) e exauridos os recursos aos desembargadores. 
Na lista de quem pode seguir o "efeito Lula" estão Waldomiro Oliveira, dono de empresas de fachada usadas pelo doleiro Alberto Youssef; Márcio Bonilho, sócio da Sanko-Sider, usada em operações destinadas a gerar dinheiro em espécie para pagamento de propina; Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e Júlio César dos Santos, irmão e sócio do ex-ministro José Dirceu; o policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho, que se valia do cargo para transportar dinheiro em espécie; Leon Vargas Ilário, irmão do ex-deputado André Vargas; Agenor Medeiros, ex-vice-presidente da OAS; e Roberto Marques, ex-assessor de Dirceu que cumpre pena em regime semiaberto, e Gerson Almada, ex-vice-presidente da Engevix.
Mesmo sem decisão definitiva do STF, outros réus por corrupção já tentam pegar carona no caso. Um dos primeiros a cobrar isonomia foi o ex-ministro Antonio Palocci, preso em Curitiba há quase um ano e meio, que protestou contra o fato de o recurso de Lula ter "furado a fila". Palocci ainda não foi condenado pelo TRF-4, apenas em primeira instância, mas ingressou com habeas corpus. Na última sexta-feira, a defesa solicitou que o caso fosse analisado com urgência pela Segunda Turma na sessão de hoje. Mas Fachin negou nesta segunda-feira o pedido, afirmando que vai esperar primeiro a finalização do julgamento do caso de Lula.
 
Preso desde setembro, o ex-ministro Geddel Vieira Lima é outro que pediu para Fachin a libertação com base na decisão que beneficiou Lula. 
 
A situação do ex-assessor parlamentar do PP João Cláudio Genu, condenado no mensalão e na Lava-Jato, é a mais parecida com a de Lula, no momento em que seus advogados apresentaram uma reclamação ao STF em 20 de março. Genu, porém, ainda tem direito a embargos de declaração no TRF4. Depois disso, estará aberto caminho para sua prisão, a menos que o STF lhe dê uma decisão favorável.

TRF-4 publica ac�rd�o do julgamento do ex-presidente

Um dia depois de negar mudan�as no teor da decis�o que condenou o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (PT), o Tribunal Regional Federal da 4� Regi�o (TRF-4) publicou ontem o ac�rd�o (decis�o colegiada) do julgamento.
A partir de agora, come�a a contar o prazo de at� 12 dias - que pode ser estendido se cair em um fim de semana - para que o ex-presidente apresente os "embargos de declara��o dos embargos de declara��o", recurso que normalmente n�o tem sido aceito pelo tribunal.
Se essa rejei��o acontecer, Lula ser� oficialmente considerado condenado em segunda inst�ncia e ficha suja na Justi�a Eleitoral.
Depois de publicado o ac�rd�o, o que aconteceu �s 15h16min, o tribunal come�ou a intimar eletronicamente as partes envolvidas, inclusive a defesa de Lula. Eles t�m 10 dias para abrir a intima��o e, a partir do momento em que fizerem isso, ser� dado dois dias �teis para que apresentem os embargos dos embargos.
A defesa j� pode apresentar recursos aos tribunais superiores.
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