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Eleições 2018

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 18:33

PSDB oficializa Alckmin para corrida ao Planalto

Geraldo Alckmin deve renunciar ao governo paulista até 7 de abril

Geraldo Alckmin deve renunciar ao governo paulista até 7 de abril


DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO/JC
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi oficializado pelo PSDB como pré-candidato à presidência da República, na tarde desta terça-feira, na sede do partido em Brasília. O anúncio foi feito após uma reunião da executiva nacional do partido, na qual ficou definido que o PSDB irá lançar candidatura própria.
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi oficializado pelo PSDB como pré-candidato à presidência da República, na tarde desta terça-feira, na sede do partido em Brasília. O anúncio foi feito após uma reunião da executiva nacional do partido, na qual ficou definido que o PSDB irá lançar candidatura própria.
Com a desistência do prefeito de Manaus, Arthur Vírgilio, de participar das prévias do partido, Alckmin acabou como o único inscrito no processo de escolha do candidato tucano.
"Fizemos a reunião para um conjunto de deliberações e, esgotado o prazo para as prévias do partido, a executiva deliberou que seremos o candidato com grande responsabilidade e enorme amor à causa pública, com compromisso com o Brasil", afirmou Alckmin.
O pré-candidato também defendeu que o governo federal faça investimentos em segurança pública, citando exemplos relativos à redução de crimes em São Paulo.
"Quero destacar que o governo federal tem o dever de enfrentar essa questão, que não é apenas de um estado, é de todo o País. Não é uma tarefa fácil. Mas, com tecnologia, inteligência e informação, dá para a gente avançar muito", disse.
Alckmin ainda destacou que o Brasil, na sua avaliação, não deve optar pelo populismo, em uma referência indireta aos governos do PT.
"Não podemos voltar ao populismo, que colocou o Brasil numa recessão sem precedentes, um retrocesso do ponto de vista social e econômico. E essa é a nossa proposta, crescimento econômico, emprego, renda, simplificar. Além de uma agenda de produtividade e competitividade", falou.
Até o dia 7 de abril, o tucano deve renunciar ao governo do Estado de São Paulo e se dedicar à campanha. "Pretendo percorrer o Brasil do Oiapoque ao Chuí", garantiu.
Antes de confirmada sua pré-candidatura, Alckmin foi chamado para dançar por um grupo teatral que se apresentava em um estande do Ministério da Integração Nacional no 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília.
 

Tucano promete votar reforma previdenciária em 2019

O pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, Geraldo Alckmin, prometeu ontem que enviará, no primeiro ano de mandato, uma proposta de reforma previdenciária ao Congresso Nacional caso seja eleito.
Em entrevista à imprensa, após ser oficializado como nome do partido ao Palácio do Planalto, ele defendeu que mudanças estruturais devem ser feitas no início do novo governo, quando o presidente conta com maior legitimidade.
"Eu tenho convicção de que reforma tem de ser feita no primeiro ano de mandato. No regime presidencialista, quem for eleito terá mais de 60 milhões de votos. A legitimidade é muito grande", disse.
Ele criticou a diferença dos valores pagos a trabalhadores do regime privado e do regime público, mas não respondeu se apresentará um projeto diferente do discutido pelo Congresso Nacional.
A equiparação das inciativas privada e pública é um dos pilares da reforma apresentada pelo presidente Michel Temer (PMDB), que desistiu de votá-la após não ter conseguido apoio suficiente para aprová-la.
"Não podemos achar que é correto ter um trabalhador com um teto de R$ 5 mil, média de R$ 1.191 para viver, e o setor público com salários altíssimos pagos pelos de menor renda", disse.
Em conversas reservadas, Temer acusa Alckmin de não ter se empenhado suficientemente junto à bancada tucana para votar a iniciativa, considerada impopular.