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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 17:15

Senado aprova projeto que limita ligações de telemarketing

Projeto impede que empresas façam mais de três ligações por dia a clientes

Projeto impede que empresas façam mais de três ligações por dia a clientes


ANA PAULA APRATO/ARQUIVO/JC
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto de lei para evitar abusos na atividade de telemarketing. A proposta tem como seus principais pontos a limitação dos horários em que as ligações podem ser feitas. O texto, que modifica o Código de Defesa do Consumidor (CDC), foi votado na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado e segue agora para análise da Câmara.
O Senado Federal aprovou nesta quarta-feira (14) um projeto de lei para evitar abusos na atividade de telemarketing. A proposta tem como seus principais pontos a limitação dos horários em que as ligações podem ser feitas. O texto, que modifica o Código de Defesa do Consumidor (CDC), foi votado na Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado e segue agora para análise da Câmara.
Outra previsão do projeto é a criação de um "botão" que, se acionado pelo consumidor, derruba automaticamente a chamada e retira o contato do cadastro da empresa por quatro meses. A empresa será ainda obrigada a ser identificada nas ligações, assim como o nome do operador, que deve ainda oferecer um número de telefone para retorno.
Se aprovado no Câmara, o texto limitará as ligações de telemarketing entre 10h e 21h de segunda a sexta e entre 10h e 13h aos sábados. Fica proibido ainda que as empresas façam mais de três ligações ou enviem mais três mensagens por dia ao mesmo consumidor.
O projeto é de autoria do senador Roberto Muniz (PP-BA) e foi relatado no Senado por Armando Monteiro (PTB-PE). Na visão do pernambucano, a lei é necessária por falta de autorregulamentação do setor. "O projeto assegura mais direitos ao consumidor. Os fornecedores que utilizam os serviços remotos de marketing passarão a adotar padrões mínimos de qualidade que afastem o abuso no oferecimento de produtos e serviços ao consumidor", justifica o parlamentar.
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