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Política

- Publicada em 07 de Março de 2018 às 18:18

Moro condena Bendine a 11 anos de prisão por corrupção

O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine foi condenado ontem a 11 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht em troca de favorecer a empresa em contratos da Petrobras.
O ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine foi condenado ontem a 11 anos de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht em troca de favorecer a empresa em contratos da Petrobras.
Bendine está preso desde 27 de julho do ano passado, quando a Polícia Federal (PF) deflagrou a 42ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Cobra.
Na mesma sentença, o juiz Sérgio Moro também condenou, pelos mesmos crimes, o marqueteiro André Gustavo Vieira, acusado de ser o operador financeiro de Bendine. O empresário Marcelo Odebrecht e o executivo Fernando Reis foram condenados pelos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Já o doleiro Alvaro Novis também foi sentenciado por lavagem de dinheiro.
Como fecharam acordo de delação premiada, a condenação não muda a situação de Odebrecht, Reis e de Novis. Odebrecht cumpre prisão domiciliar com monitoramento por meio de tornozeleira, em São Paulo, desde o final dezembro. O doleiro também está em prisão domiciliar.
Moro ainda absolveu Antônio Carlos da Silva Junior, irmão do marqueteiro André Gustavo Vieira, que chegou a ser preso pela Lava Jato sob a acusação de que teria participado da intermediação dos repasses de propina ao ex-presidente da estatal.
Bendine e André Gustavo foram absolvidos por Moro do crime de organização criminosa. O magistrado considerou que a culpabilidade de Bendine aumenta nesse caso, já que ele assumiu a Petrobras em meio a um escândalo de corrupção e havia expectativa de que ele solucionasse o problema. "O último comportamento que dele se esperava era corromper-se, colocando em risco mais uma vez a reputação da empresa", escreveu Moro na sentença.
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