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Política

- Publicada em 04 de Março de 2018 às 18:50

PMDB não integrará base de Marchezan

Fogaça sustenta que partido não abrirá mão de independência no Legislativo

Fogaça sustenta que partido não abrirá mão de independência no Legislativo


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Diego Nuñez
"Não há possibilidade de (o PMDB) compor com o governo (Nelson) Marchezan (Júnior, PSDB)", afirmou o presidente municipal da sigla, Antenor Ferrari, após reunião com a bancada de vereadores de Porto Alegre na sexta-feira. Embora a pauta do encontro fosse apoio pontual a projetos enviados pelo Executivo à Câmara, o assunto de uma possível participação no governo foi discutido após informações de que o PMDB estaria negociando apoio em troca de cargos circularam nas redes sociais.
"Não há possibilidade de (o PMDB) compor com o governo (Nelson) Marchezan (Júnior, PSDB)", afirmou o presidente municipal da sigla, Antenor Ferrari, após reunião com a bancada de vereadores de Porto Alegre na sexta-feira. Embora a pauta do encontro fosse apoio pontual a projetos enviados pelo Executivo à Câmara, o assunto de uma possível participação no governo foi discutido após informações de que o PMDB estaria negociando apoio em troca de cargos circularam nas redes sociais.
Segundo Ferrari, uma aliança em âmbito municipal com os tucanos "não se cogita. O prefeito não convidou, e nós também não desejamos". O deputado federal e ex-prefeito José Fogaça, que esteva presente na reunião, afirmou que o encontro foi convocado para analisar as reformas que o governo está propondo.
"Como o prefeito está conversando com as bancadas sobre suas propostas legislativas, tivemos uma reunião focada nessa questão", afirmou o ex-prefeito. Fogaça disse que o "PMDB não exerce e não exercerá nenhum cargo no governo", e que o partido não abrirá mão de sua independência, mas que "não irá se omitir de debater soluções que dizem respeito ao Legislativo, não do âmbito do Executivo".
O vereador André Carús corroborou a fala de Fogaça e pontuou momentos em que a bancada peemedebista apoiou pautas do governo por entender que, "de alguma forma, contribuem para superar a dificuldade financeira do município", como a reforma administrativa e autorização para contratação de empréstimos para concluir obras da Copa.
"O grande problema", aponta Carús, "é que o governo não faz uma coalizão. Trata individualmente com os vereadores, o que causa maior dificuldade". Ele defende que o PMDB não faça parte da base de Marchezan. De acordo com Fogaça, "não há posição contrária ou favorável a qualquer matéria".
Já Ferrari destaca a importância do diálogo para o avanço das pautas, uma questão muito debatida desde que Marchezan assumiu o Paço Municipal e que "depende muito do próprio prefeito". Para ele, a disposição para conversas "não está melhor, nem pior. O prefeito tem lá seu estilo, que, às vezes, não é muito afeito ao diálogo". Também participaram do encontro o secretário-geral do partido, Alexandre Borck, e os vereadores Idenir Cecchim, Comandante Nádia e Mendes Ribeiro - Valter Nagelstein, presidente do Legislativo, não compareceu por motivo de saúde e foi representado pelo assessor Gil Almeida.
 
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