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Política

- Publicada em 04 de Março de 2018 às 17:50

Marun critica inclusão de Temer em inquérito

Michel Temer teria feito acordo quando ocupava o cargo de vice

Michel Temer teria feito acordo quando ocupava o cargo de vice


/EVARISTO SÁ/AFP/JC
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), criticou, neste sábado, a inclusão do presidente Michel Temer (PMDB) no inquérito que apura um suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões pela Odebrecht para o PMDB. Segundo delatores, o negócio teria sido acertado no Palácio do Jaburu, quando Temer era vice-presidente. Estavam no mesmo encontro os atuais ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral, Moreira Franco, ambos do PMDB.
O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Marun (PMDB), criticou, neste sábado, a inclusão do presidente Michel Temer (PMDB) no inquérito que apura um suposto pagamento de propina de R$ 10 milhões pela Odebrecht para o PMDB. Segundo delatores, o negócio teria sido acertado no Palácio do Jaburu, quando Temer era vice-presidente. Estavam no mesmo encontro os atuais ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, e da Secretaria-Geral, Moreira Franco, ambos do PMDB.
O ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, incluiu Temer no rol de investigados a pedido da Procuradoria-Geral da República. Em julho de 2017, pouco antes de passar o posto para Raquel Dodge, o então titular, Rodrigo Janot, afirmou que não diminuiria o ritmo das investigações "Enquanto houver bambu, lá vai flecha", disse. Janot denunciou Temer por corrupção passiva no caso JBS.
"O constituinte foi claro ao estabelecer, na nossa Constituição, que o presidente da República não pode ser investigado por questões eventualmente acontecidas anteriormente ao início de seu mandato", reagiu Marun. "O presidente pode, sim, ser acusado, investigado, processado. Mas, se forem questões externas ao mandato, somente após o encerramento do mesmo."
Essa cautela, acrescentou, foi tomada para "não permitir que questões menores ou acusações mal intencionadas pudessem prejudicar o normal funcionamento das instituições". Ele atacou a inclusão de Temer no processo, dizendo que este se baseou em "interpretações criativas", que "vilipendiam e alteram" o sentido da Constituição.
"Decisões como essas, de inclusão do presidente Temer num inquérito por fato eventualmente acontecido anteriormente ao mandato, se constituem em flechas que tentam nos atingir nesse momento sublime em que finalmente superamos a recessão e conseguimos fazer com que o País voltasse a crescer."
 
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