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Internacional

- Publicada em 17 de Março de 2018 às 13:57

Vladimir Putin deve garantir novo mandato presidencial na Rússia

Agência Estado
Os russos se preparam para votar para presidente neste domingo, em um pleito com a vitória já esperada de Vladimir Putin, no poder desde 2000. Os candidatos foram impedidos de fazer campanha neste sábado, mas a mensagem aos eleitores é clara: dos cartazes celebrando a grandiosidade russa - tema da campanha de Putin - a uma cobertura da mídia favorável ao Kremlin.
Os russos se preparam para votar para presidente neste domingo, em um pleito com a vitória já esperada de Vladimir Putin, no poder desde 2000. Os candidatos foram impedidos de fazer campanha neste sábado, mas a mensagem aos eleitores é clara: dos cartazes celebrando a grandiosidade russa - tema da campanha de Putin - a uma cobertura da mídia favorável ao Kremlin.
Embora Putin seja desafiado por sete candidatos nas urnas, nenhum representa uma ameaça real. No último encontro com os eleitores, em 2012, o presidente enfrentou forte resistência de movimentos de oposição, mas desde então tem conseguido impulsionar sua popularidade graças a ações russas na Ucrânia e Síria.
Neste ano, em especial, a população tem enfrentado uma intensa e crescente pressão para votar.
Na sexta-feira, Putin instou os russos a "usar seu direto de escolher o futuro da grande Rússia que todos amamos". Ele alertou que deixar de votar significaria que "essa escolha decisiva será feita sem que a sua opinião tenha sido levada em conta".
Mais de 1.500 observadores internacionais estão reunidos ao lado de centenas de observadores russos para acompanhar a votação. O governo quer garantir que o pleito seja transparente após denúncias de fraude terem manchado a última eleição presidencial. Um forte comparecimento encorajaria ainda mais Putin doméstica e internacionalmente.
Neste sábado, um grupo que monitora as eleições disse ter registrado nos últimos dias um aumento "alarmante" de reclamações de funcionários que estariam sendo forçados ou pressionados por seus empregadores a votar. Grigory Melkonyants, co-presidente do centro independente Golos center, disse a Associated Press que o grupo também registrou reclamações menores, como a oferta de desconto na compra de batatas para pessoas que votarem ou escolas promovendo performances especiais amanhã para atrair os pais do lado de fora dos postos de votação. 
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