Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 15 de Março de 2018 às 14:48

EUA sanciona russos por interferência na eleição

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira, sanções contra 19 indivíduos e cinco organizações russas por suposta interferência nas eleições presidenciais em 2016, dos quais 13 já foram indiciados pelo promotor especial Robert Mueller. O governo norte-americano também responsabiliza agentes ligados ao Kremlin por ciberataques a órgãos de Estado do país e a computadores em todo o mundo, e afirma que eles agiam "em nome do governo russo".
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou, nesta quinta-feira, sanções contra 19 indivíduos e cinco organizações russas por suposta interferência nas eleições presidenciais em 2016, dos quais 13 já foram indiciados pelo promotor especial Robert Mueller. O governo norte-americano também responsabiliza agentes ligados ao Kremlin por ciberataques a órgãos de Estado do país e a computadores em todo o mundo, e afirma que eles agiam "em nome do governo russo".
As medidas, que representam uma escalada na relação dos Estados Unidos com a Rússia, incluem o uso de novos instrumentos aprovados pelo Congresso dos EUA no ano passado para punir Moscou - e não devem ser as únicas represálias ao país. "Essas sanções são parte de um esforço maior para combater os nefastos ataques que emanam da Rússia", afirmou o secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin. "Pretendemos impor sanções adicionais para responsabilizar autoridades e oligarcas russos por suas atividades, restringindo seu acesso ao sistema financeiro dos EUA."
Os alvos da medida incluem o Serviço Federal de Segurança russo (FSB, na sigla original), que sucedeu a KGB; a Diretoria Principal de Inteligência (GRU), ligada à inteligência militar do país; Yevgeniy Prigozhin, próximo ao presidente russo Vladimir Putin; e a agência russa Internet Research Agency, que seria responsável por orquestrar ataques on-line durante a campanha eleitoral.
De acordo com os EUA, agentes ligados ao governo russo monitoraram até servidores da Casa Branca, diplomatas, membros das Forças Armadas e oficiais de cibersegurança do país, por meio do FSB, enquanto o GRU estava "diretamente envolvido em interferir nas eleições de 2016".
O grupo também teria promovido ataques à infraestrutura do país, monitorando os setores de energia, nuclear, de aviação e de abastecimento - o que motivou um alerta do FBI e do Departamento de Segurança Interna. Entre os ciberataques articulados pelos agentes russos estaria o Not Petya, em junho do ano passado, que danificou a infraestrutura de comunicações da Ucrânia e atingiu computadores em todo o mundo. Nos Estados Unidos, hospitais ficaram sem acesso a registros eletrônicos por mais de uma semana, e houve prejuízos ao comércio internacional e a laboratórios.
"Foi o ciberataque mais destrutivo e custoso de toda a história", informou o departamento do Tesouro, em nota. Com as sanções, serão bloqueados bens e ativos nos EUA pertencentes aos alvos, que também não poderão fazer transações financeiras com qualquer cidadão ou entidade norte-americana.
Também nesta quinta-feira, o jornal The New York Times afirmou que Mueller intimou a Trump Organization a entregar documentos, incluindo papéis ligados à Rússia. É a primeira vez que Mueller intima oficialmente uma empresa do grupo empresarial de Trump, se aproximando, assim, do próprio presidente. Segundo a reportagem, o pedido foi entregue a algumas semanas e exige que sejam entregues todos os documentos ligados à Rússia e a outros assuntos da investigação, sem especificar quais seriam.
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO