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Internacional

- Publicada em 13 de Março de 2018 às 14:36

Rússia quer auxiliar investigação sobre envenenamento de ex-espião

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou ontem que Moscou só pode cooperar com a investigação do Reino Unido sobre o envenenamento de um ex-espião se Londres enviar uma amostra da substância em questão e permitir que agentes russos tenham acesso ao caso. Os laços entre os dois países atingiram seu pior momento desde a Guerra Fria, e a Rússia recebeu um ultimato (expirado ontem) para oferecer uma explicação para o envenenamento de Sergei Skripal e de sua filha Yulia.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou ontem que Moscou só pode cooperar com a investigação do Reino Unido sobre o envenenamento de um ex-espião se Londres enviar uma amostra da substância em questão e permitir que agentes russos tenham acesso ao caso. Os laços entre os dois países atingiram seu pior momento desde a Guerra Fria, e a Rússia recebeu um ultimato (expirado ontem) para oferecer uma explicação para o envenenamento de Sergei Skripal e de sua filha Yulia.
Na segunda-feira, a primeira-ministra britânica, Thereza May, disse ao Parlamento em Londres que as vítimas foram envenenadas por um agente nervoso disponível em grau militar da classe Novichok. Trata-se de uma mortífera arma química desenvolvida na antiga União Soviética nos anos 1970 e 1980. Ela acredita ser "altamente provável" que a Rússia esteja por trás do episódio.
"Claro que ouvimos o ultimato feito em Londres", disse Lavrov. "Nós já divulgamos um comunicado dizendo que isso tudo é sem sentido. Não temos nada a ver com isso", garantiu o ministro, prometendo que Moscou cooperará "caso o Reino Unido cumpra suas obrigações legais internacionais", por meio da Convenção de Armas Químicas.
O ataque ocorrido em Salisbury, cidade de 45 mil habitantes no Sudoeste da Inglaterra, deixou May pressionada para impor sanções contra o Kremlin. O governo britânico já foi acusado de responder de maneira fraca a episódios suspeitos de atividade russa no país, particularmente o assassinato, em 2006, de Alexander Litvinenko, ex-agente da inteligência russa e um crítico do Kremlin.
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