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- Publicada em 26 de Março de 2018 às 22:23

Universitários farão projetos para reforma elétrica de escolas gaúchas

Segundo Búrigo, parte dos projetos já está sendo elaborada desde janeiro e têm previsão de conclusão para maio

Segundo Búrigo, parte dos projetos já está sendo elaborada desde janeiro e têm previsão de conclusão para maio


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Com pouco dinheiro e muitas necessidades, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul dependem de universidades para suprir a demanda de projetos de reformas na rede elétrica. As instituições de ensino já contam com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), que expiram em fevereiro de 2019, para executar as obras, mas o Estado não tem dado conta da grande quantidade de projetos a serem feitos. Por isso, foi feita uma parceria entre universidades, Coordenação de Aperfeiçoamento de Gestores e Educadores (Capes) e governo estadual, a fim de que alunos e professores elaborem os projetos. O convênio foi assinado ontem.
Com pouco dinheiro e muitas necessidades, as escolas estaduais do Rio Grande do Sul dependem de universidades para suprir a demanda de projetos de reformas na rede elétrica. As instituições de ensino já contam com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bird), que expiram em fevereiro de 2019, para executar as obras, mas o Estado não tem dado conta da grande quantidade de projetos a serem feitos. Por isso, foi feita uma parceria entre universidades, Coordenação de Aperfeiçoamento de Gestores e Educadores (Capes) e governo estadual, a fim de que alunos e professores elaborem os projetos. O convênio foi assinado ontem.
Segundo o secretário estadual de Planejamento, Governança e Gestão, Carlos Búrigo, parte dos projetos já está sendo elaborada desde janeiro e tem previsão de conclusão para maio. Por enquanto, 200 estão em andamento. A expectativa é contemplar 900 escolas. "Temos essa demanda, temos recursos contratados do Bird, mas não temos capacidade interna de fazer esses projetos. Com essa parceria, conseguiremos, já no mês de maio, ter projetos prontos para fazer essas reformas", ressalta.
Mais de 90% das 2,5 mil escolas da rede estadual carecem de intervenções na parte elétrica, seja por problemas na fiação ou na potência. Junto com os professores e os estudantes, um engenheiro elétrico do Estado supervisionará os estudos e assinará os projetos em conjunto com as equipes universitárias. O Estado foi dividido em oito polos, e as escolas estão sendo selecionadas conforme urgência da demanda. As verbas para a obra em si, de até R$ 150 mil, serão repassadas através do sistema de autonomia financeira.
A partir da assinatura do convênio, a Capes disponibilizará 30 bolsas de R$ 1,5 mil a cada um dos professores responsáveis por acompanhar 75 estagiários no desenvolvimento de projetos elétricos nas escolas. Da mesma forma, repassará valores para ajuda de custo em transporte, alimentação e materiais utilizados pelos universitários. As universidades parceiras são as federais de Santa Maria (UFSM) e do Pampa (Unipampa), a Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), a de Caxias do Sul (UCS), a de Passo Fundo (UPF), a do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Riograndense (IFSul).
A parceria proporcionará que o estudante ponha em prática o que aprende na faculdade, ao mesmo tempo que solucionará um problema grave. "Não adianta colocar um laboratório em uma escola se a rede elétrica não permite que ele funcione. É isso que estamos buscando resolver", explica Búrigo, acrescentando que a parceria com as universidades pode suprir deficiências em outras áreas, não só na de infraestrutura.
 
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