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Geral

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 16:17

Venezuelanos são expulsos por moradores em Roraima

Uma manifestação contra o homicídio de um brasileiro no município de Mucajaí, a 50 quilômetros de Boa Vista, em Roraima, quase se transformou em tragédia. Mais de 300 pessoas invadiram uma escola, onde cerca de 50 famílias venezuelanas estavam abrigadas de forma provisória, e expulsaram os imigrantes do local. Em seguida, as famílias, incluindo mulheres e crianças, foram forçadas a deixar o município. O incidente ocorreu na segunda-feira, mas as informações foram reveladas apenas ontem pela Polícia Militar.
Uma manifestação contra o homicídio de um brasileiro no município de Mucajaí, a 50 quilômetros de Boa Vista, em Roraima, quase se transformou em tragédia. Mais de 300 pessoas invadiram uma escola, onde cerca de 50 famílias venezuelanas estavam abrigadas de forma provisória, e expulsaram os imigrantes do local. Em seguida, as famílias, incluindo mulheres e crianças, foram forçadas a deixar o município. O incidente ocorreu na segunda-feira, mas as informações foram reveladas apenas ontem pela Polícia Militar.
A revolta teve início durante o enterro do brasileiro Eulis Marinho de Sousa, de 49 anos, morto a pauladas em uma briga de bar envolvendo venezuelanos. Durante a confusão que se seguiu, móveis, roupas e objetos pessoais dos imigrantes foram jogados na rua e, depois, incendiados. O grupo também interditou, por mais de duas horas, o trecho urbano da principal rodovia da cidade, a BR-174, que liga Roraima ao Amazonas. Na ação, houve uso de barricadas feitas de paus e pedras, além de pneus queimados. Não há registro de mortos ou feridos.
A estimativa é de que mais de 40 mil venezuelanos tenham chegado a Roraima, fugindo da crise econômica e social no país vizinho. O número equivale a cerca de 10% da população do estado.
Para tentar mitigar os efeitos negativos da situação e oferecer melhor assistência aos imigrantes, deve ter início, no mês de abril, um processo de redistribuição dos imigrantes que estão em solo roraimense para as cidades de São Paulo e Manaus. Em princípio, a capital paulista receberá 300 pessoas, 186 delas na primeira leva, tratada como plano-piloto. Outras 180 vagas foram oferecidas por Manaus.
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