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- Publicada em 12 de Março de 2018 às 22:37

Rio Grande do Sul apresenta queda na criminalidade em janeiro e fevereiro

"Embora os números ainda sejam altos, todos os indicadores reduziram", diz Schirmer

"Embora os números ainda sejam altos, todos os indicadores reduziram", diz Schirmer


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
Em balanço apresentado ontem, o Rio Grande do Sul registrou, em janeiro e fevereiro, redução no número de ocorrências de quase todos os crimes, em relação ao mesmo período de 2017. A maior queda se deu nos latrocínios, no qual foram registradas 63,9% menos ocorrências, passando de 36 para 13 casos. Em Porto Alegre, os latrocínios caíram 60%, de cinco para dois casos no primeiro bimestre. O número de homicídios caiu de 576 para 377 (34,5% a menos) no Estado e de 160 para 98 (38,8% a menos) na Capital.
Em balanço apresentado ontem, o Rio Grande do Sul registrou, em janeiro e fevereiro, redução no número de ocorrências de quase todos os crimes, em relação ao mesmo período de 2017. A maior queda se deu nos latrocínios, no qual foram registradas 63,9% menos ocorrências, passando de 36 para 13 casos. Em Porto Alegre, os latrocínios caíram 60%, de cinco para dois casos no primeiro bimestre. O número de homicídios caiu de 576 para 377 (34,5% a menos) no Estado e de 160 para 98 (38,8% a menos) na Capital.
"Embora os números ainda sejam altos, todos os indicadores reduziram. Mas não há milagre nem mágica, e sim ações para reverter décadas de descaso", defende o titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP), Cezar Schirmer. Entre as ações está o aumento de efetivo, a realização da Operação Pulso Firme - que transferiu 27 presos de alta periculosidade para presídios federais -, a integração da segurança entre Estado e municípios, a instalação de câmeras de vigilância e a compra de armas e viaturas para a Brigada Militar e a Polícia Civil.
Essa é a primeira vez que o governo publica um balanço bimestral na área. Normalmente, os índices eram divulgados a cada semestre e, depois, a cada trimestre. Schirmer espera que, em breve, seja possível tornar públicas as informações mensalmente.
A celeridade se deve à criação do programa Qlikview, que compila as ocorrências registradas e gera gráficos com as principais cidades onde acontece o crime selecionado. O programa terá seu uso permitido para gestores das prefeituras e guardas municipais - até hoje, somente órgãos estaduais tinham acesso.
Em janeiro, a SSP divulgou o comparativo entre 2017 e 2016, e apontou aumento de 1,3% nas lesões corporais contra mulheres e de 5,5% nos estupros. Na época, Schirmer disse que os números mais altos eram bom sinal, pois sinalizavam que as mulheres estavam denunciando mais. Com a redução no primeiro bimestre de 2018, porém, o secretário não manteve a mesma lógica - afirmou que, talvez, tenham ocorrido menos crimes.
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