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- Publicada em 08 de Março de 2018 às 22:49

Patrulha Maria da Penha será ampliada no Rio Grande do Sul

No Estado, 27 municípios são atendidos por 32 Patrulhas Maria da Penha

No Estado, 27 municípios são atendidos por 32 Patrulhas Maria da Penha


FREDY VIEIRA/JC
Isabella Sander
No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quinta-feira, dia 8 de março, quatro viaturas foram entregues para uso na Delegacia Especializada de Atenção à Mulher e na Patrulha Maria da Penha. Duas das camionetes Duster serão incorporadas no trabalho das delegadas que investigam casos envolvendo mulheres vítimas de violência, e outras duas serão destinadas à ronda para garantir o cumprimento de medidas protetivas contra agressores.
No Dia Internacional da Mulher, celebrado nesta quinta-feira, dia 8 de março, quatro viaturas foram entregues para uso na Delegacia Especializada de Atenção à Mulher e na Patrulha Maria da Penha. Duas das camionetes Duster serão incorporadas no trabalho das delegadas que investigam casos envolvendo mulheres vítimas de violência, e outras duas serão destinadas à ronda para garantir o cumprimento de medidas protetivas contra agressores.
As Delegacias Especializadas de Atenção à Mulher existem em 22 municípios e em 27 operam 32 Patrulhas Maria da Penha, que comparecem regularmente aos locais onde a mulher com medida protetiva decretada e seus filhos frequentam, como casa, trabalho e escola. A coordenadora-geral da Patrulha Maria da Penha, capitã Clarisse Heck, afirma que ainda não estão definidas quais cidades receberão as novas viaturas.
O serviço é o único no qual o poder público vai à casa da mulher agredida e, desde que foi lançado, em 2012, não registrou nenhuma morte das assistidas. "Raramente uma mulher que denuncia a violência que sofre é morta, porque, com esse gesto, ela acaba saindo da situação de violência e contagiando outras mulheres para fazerem o mesmo", observa.
Segundo a diretora do Departamento Estadual de Políticas para as Mulheres, Salma Valencio, a Rede Lilás, de atendimento de combate e prevenção à violência doméstica, foi expandida ao longo do governo de José Ivo Sartori e passou de uma política de governo para uma de Estado. O foco das ações tem sido a prevenção da violência, através de promoção de independência financeira para a mulher e tratamento para o agressor.
A rede é composta por vertentes do Ministério Público, da Justiça e do Executivo, que atuam de forma conjunta em locais como o Centro Estadual de Referência da Mulher Vânia Araújo, nos centros municipais de referência e no trabalho nas casas de abrigo. O Estado possui 14 casas de abrigo, cada uma com oito a nove vagas disponíveis. "É difícil abrir vagas, por conta do custo. A mulher geralmente busca o serviço junto com seus filhos, que precisam ter acesso à escola, e também oferecemos a todos assistência jurídica, social e em saúde", relata Salma. Neste ano, está prevista a abertura de uma nova casa de abrigo em Vacaria.
 
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