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- Publicada em 06 de Março de 2018 às 11:27

Famílias deixam residencial da Caixa em Porto Alegre

Com a medida, 364 famílias foram removidas de suas casas nesta terça-feira

Com a medida, 364 famílias foram removidas de suas casas nesta terça-feira


Fredy Veira/JC
Sofia Schuck
A Brigada Militar e Polícia Federal deram início às 6h da manhã desta terça-feira (6) à reintegração de posse de um residencial do programa Minha Casa Minha Vida na Zona Norte de Porto Alegre. O condomínio, localizado na Rua Senhor do Bom Fim, no bairro Sarandi, estava ocupado há um ano e meio por 364 famílias, o que representa 1,8 mil pessoas e quase 400 crianças.
A Brigada Militar e Polícia Federal deram início às 6h da manhã desta terça-feira (6) à reintegração de posse de um residencial do programa Minha Casa Minha Vida na Zona Norte de Porto Alegre. O condomínio, localizado na Rua Senhor do Bom Fim, no bairro Sarandi, estava ocupado há um ano e meio por 364 famílias, o que representa 1,8 mil pessoas e quase 400 crianças.
Cerca de 90 caminhões foram usados para carregar mobiliário e pertences dos ocupantes. A operação gerou lentidão no trânsito na região, principalmente na avenida Assis Brasil e nas imediações no sentido bairro centro.
De acordo com o presidente da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Estado, o deputado estadual Jeferson Fernandes (PT), a preocupação é que mais de 30% das famílias não têm para onde ir e precisam de auxílio. As equipes de prefeitura estiveram no local para prestar ajuda e fazer encaminhamentos. 
A ação judicial foi movida pela Caixa Econômica Federal (Caixa) por se tratar de projeto com financiamento pelo Sistema Federal de Habitação e Tesouro e se arrasta desde outubro de 2016. As unidades ainda inacabadas devem ser destinadas a moradores da Vila Nazaré, que precisam ser removidas da área onde terá a ampliação da pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho. 
Na tarde da segunda (5), nova tentativa foi feita para tentar adiar a retirada. Deputados e representantes dos Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) e Defensoria Pública Federal se reuniram com o juiz. A proposta era de adiar em uma semana ou dez dias. Fernandes, que preside a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, diz que Reolon aceitou que os ocupantes fossem priorizados caso sobrem vagas no residencial.
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