O que vi e vivi no empreendedorismo
Empreender vai muito além de ter uma boa ideia ou um bom produto, é mais complexo do que ter capital para investir e muito mais difícil do que parece. E eu aprendi isso na marra, com ideia, produto e capital que não eram meus.
Me tornei sócia de uma empresa idealizada por amigos e fiquei responsável pela administração e inserção da nova marca no mercado. A cada passo visualizava um novo desafio, a cada decisão novas incertezas e a cada dia novos aprendizados.
Aos 24 anos, Relações Públicas, me vi apaixonada pelo setor empresarial e pelo que este universo nos proporciona. Os desafios de ser empreendedora começam desde encontrar parceiros dispostos a acreditar no negócio, pois não é fácil dedicar o seu tempo para investir em incertezas, assim, tampouco é simples dividir essas inseguranças com alguém.
Deste modo, aprendi que a palavra chave para se tornar um empreendedor não é "persistir" e sim "compartilhar". Compartilhar significa arcar juntamente, isto é, ter pessoas com quem se possa dividir o peso das dúvidas, ter humildade para assumir o medo de errar e ter paciência para ouvir opiniões divergentes. Arcar em conjunto significa perguntar, opinar, assumir as fraquezas e enxergar os pontos fortes.
Aprendi com poucos anos de experiência que empreender não é apenas ambicionar os lucros, é vivenciar cada momento do seu trabalho com intensidade, é sentir-se viva em cada problema a ser solucionado, é comemorar com cada pequena conquista da sua empresa.
Nós, que empreendemos um dia, podemos encontrar novos caminhos e oportunidades de trabalho, mas teremos sempre a lembrança de como é difícil, árduo e empolgante ter o próprio negócio.
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