Em visita à Expodireto e ainda em meio a muitas dúvidas sobre com ficará o sistema de fiscalização sanitária no País, após a nova etapa Operação Carne Fraca, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, assegura que o governo seguirá tentando mudar o sistema. Na contramão do esperado, porém, Maggi segue defendendo um modelo mais “verticalizado”, ou seja, com menos interferência se servidores e mais delegação de tarefas de controle pelo setor privado.
“Vamos focar na atuação do servidor onde é necessário o trabalho de polícia. Mas todas as mudanças que estão em estudo, há cinco anos, precisarão ainda passar pelo congresso”, disse Maggi.
O ministro comemorou o fato de que, ao contrário da primeira etapa da Carne Franca, em 2017, quando importantes compradores de carne brasileira interromperam suas compras, nesta terceira fase, não houve nenhum embargo.
Ele avaliou que isso é fruto de uma divulgação feita de forma “menos espetaculosa e mais técnica”. Mas também ressaltou que certamente virão outras etapas: “Cada nova operação trás novos dados e informações que depois geram outras operações. Com certeza teremos novas ações”, projetou o ministro.