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expodireto

- Publicada em 07 de Março de 2018 às 13:02

Abelhas sem ferrão melhoram desempenho da agricultura

Abelhas sem ferrão são usadas em cultivos como de moranguinho com bons resultados

Abelhas sem ferrão são usadas em cultivos como de moranguinho com bons resultados


MARCO QUINTANA/JC
Thiago Copetti
Entre os muitos espaços da Emater na Expodireto um dos mais movimentados é um pequeno reduto entre árvores bem ao fundo do parque, situado em Não-Me-Toque. É lá que a entidade está divulgando os benefícios da união da agricultura e apicultura. Ou melhor, com a meliponicultura: trabalho com meliponíneos, ou abelhas sem ferrão.
Entre os muitos espaços da Emater na Expodireto um dos mais movimentados é um pequeno reduto entre árvores bem ao fundo do parque, situado em Não-Me-Toque. É lá que a entidade está divulgando os benefícios da união da agricultura e apicultura. Ou melhor, com a meliponicultura: trabalho com meliponíneos, ou abelhas sem ferrão.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar Antônio Altíssimo, especializado no segmento, como as abelhas sem ferrão são menores, tendem a fazer um melhor polinização de plantas, hortaliças e frutas. 
“Um bem exemplo disso é o trabalho que fizemos voltando ao morango. Alguns produtores estavam com problemas com frutos disformes, feios, e acreditavam que era fungo. Mas aos inserirmos colmeias na plantação os frutos começaram a vir perfeitos”, diz Altíssimo, destacando a espécie Jataí entre as opções.
O benefício, diz o engenheiro agrônomo, deve-se ao fato de que o morango precisa ser bem polinizado para que fique uniforme, e com mais abelhas entre as frutas, o problema foi resolvido. Em média, diz Altíssimo, recomenda-se uma colmeia a cada 200 metros quadrados de cultivo. O agrônomo da Emater avalia que o custo pode ser bastante reduzido, já que a colmeia pode ser feita artesanalmente ou comprado por, no máximo, R$ 200,00.
Unir abelhas e agricultura tem enormes benefícios e ganhos, e baixo custo. "Por isso intensificamos esse trabalho há dois anos", diz o agrônomo. Essa composição vem sendo estimulada pela Bayer, por exemplo, no cultivo de melancias Pingo Doce, uma variedade com alto teor de açúcar e sem sementes – e que justamente por isso depende ainda mais polinização para ter alto rendimento.
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