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- Publicada em 05 de Março de 2018 às 16:58

Expodireto tem abertura em clima de eleições

Políticos lotaram o espaço destinado a autoridades na cerimônia que deu início ao evento, na manhã desta segunda-feira

Políticos lotaram o espaço destinado a autoridades na cerimônia que deu início ao evento, na manhã desta segunda-feira


Karine Viana/Palácio Piratini/Divulgação/JC
Thiago Copetti
A cerimônia de abertura da Expodireto, na manhã desta segunda-feira (5), foi marcada pela presença de muitos políticos, o que pode ser explicado pelo ano de eleições federal e estadual. Foram tantos os políticos presentes na cerimônia que o espaço destinado às autoridades ficou pequeno até mesmo para enfileirar cadeiras. Do Palácio do Planalto, por exemplo, desembarcaram em Não-Me-Toque o chefe da casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o secretário de executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, e diferentes parlamentares da base de apoio de Michel Temer.
A cerimônia de abertura da Expodireto, na manhã desta segunda-feira (5), foi marcada pela presença de muitos políticos, o que pode ser explicado pelo ano de eleições federal e estadual. Foram tantos os políticos presentes na cerimônia que o espaço destinado às autoridades ficou pequeno até mesmo para enfileirar cadeiras. Do Palácio do Planalto, por exemplo, desembarcaram em Não-Me-Toque o chefe da casa Civil, Eliseu Padilha, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, o secretário de executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, e diferentes parlamentares da base de apoio de Michel Temer.
Ao grupo de ministros, deputados e senadores, o pedido do presidente da Cotrijal, Nei César Mânica, foi de emprenho para que o governo ainda consiga aprovar o perdão aos débitos passados do Funrural nos próximos 60 dias. “Ainda temos algum tempo para conseguir essa conquista para os produtores. E para quem pagou o fundo, que fique de crédito para os próximos cinco anos. Isso faria Justiça com o produtor rural, que tem levado o Brasil a sair da crise com seu bom desempenho, mesmo com os altos custos com energia e combustível”, reivindicou Mânica.
Mesmo exaltando o agronegócio como motor econômico do Brasil, o presidente da Cotrijal também falou da parcela da agricultura que não vai bem. Lembrou que, quando se fala da agricultura e pecuária puxando o crescimento do País, isso não significa necessariamente riqueza para todos os produtores. “Vale dizer que setores como do leite e do arroz estão em grave crise e descapitalizados”, lamentou o executivo da Cotrijal.
Mânica lembrou, ainda, que apesar de ser um indicador apresentado como positivo pelo governo federal, os atuais baixos índices de inflação têm sido obtidos pelos baixos preços pagos pelas commodities e pelo alimentos em geral. Contudo, ponderou que o cenário deve ser melhor neste ano.
Em rápida passagem pelo evento, devido à viagem de última hora para participar do velório do empresário Raul Randon, falecido no sábado, o governador José Ivo Sartori destacou que, em benefícios das cooperativas gaúchas lançou, na sexta feira, um Refis para que as entidades do setor que estão com débitos tributários estaduais possam se regularizar. A medida beneficia as cooperativas com o prazo de até 10 anos para pagamento das dívidas com a Receita Estadual. A intenção do governo é regularizar cerca de R$ 150 milhões em dívidas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e recuperar mais impostos. Conforme levantamento realizado pela Receita Estadual, 104 cooperativas em atividade foram identificadas como responsáveis por cerca de R$ 700 milhões sonegados.
Na quinta-feira, de acordo com Mânica, virá à Expodireto, acompanhado de grande comitiva, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. A ideia é reforçar, neste dia, as reivindicações sobre o Funrural.
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