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- Publicada em 02 de Março de 2018 às 17:39

Mecanização da atividade leiteira avança no campo

Bristot começou a modernizar a propriedade onde cria 45 vacas, em Paraí

Bristot começou a modernizar a propriedade onde cria 45 vacas, em Paraí


Arquivo Pessoal/JC
Além das lavouras, a mecanização do agronegócio ganha espaço na pecuária, especialmente na produção de leite. E, claro, também cresce em importância na Expodireto. Da ordenha mecanizada ou robotizada (que praticamente elimina a intervenção humana) à alimentação do gado, o uso de máquinas supre a falta de mão de obra, melhora a qualidade do produto e o volume de leite obtido nas propriedades, e está avançando no campo.
Além das lavouras, a mecanização do agronegócio ganha espaço na pecuária, especialmente na produção de leite. E, claro, também cresce em importância na Expodireto. Da ordenha mecanizada ou robotizada (que praticamente elimina a intervenção humana) à alimentação do gado, o uso de máquinas supre a falta de mão de obra, melhora a qualidade do produto e o volume de leite obtido nas propriedades, e está avançando no campo.
"A robotização da ordenha, que dispensa qualquer necessidade de intervenção direta do agricultor, exige um bom investimento. Mas é possível adotar medidas e equipamentos mais simples e que também facilitam o trabalho e melhoram a produção", destaca Alexandre Guerra, presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat).
Enquanto a robotização pode exigir pelo menos R$ 1 milhão em investimento, avalia executivo, adotar um sistema de envio direto de leite da ordenha para os taques pode ser feito com menos de R$ 30 mil. Ampliar aos poucos a mecanização, começando pelo mais simples, é a alternativa encontrada por produtores como Arialdo Bristot para se modernizar. Nos últimos três anos, ele investiu cerca de R$ 300 mil na propriedade, onde cria 45 vacas, com ajuda dos pais e da esposa, em Paraí.
"Passamos da ordenha manual à mecanizada, canalizando o envio do leite aos tanques refrigerados e colocando ventilação na sala de ordenha e no confinamento para dar mais conforto ao animais. Também compramos equipamentos para colher, embalar e misturar feno e ração. Antes era tudo braçal", comemora Bristot, que é ligado à Cooperativa Santa Clara.
Hoje, conta o produtor, até mesmo a mistura do feno com a ração é feita de forma automatizada, e a pastagem é melhorada com irrigação. O resultado, diz o pecuarista, veio com aumento de até 3 litros diários por animal e avanço na qualidade do líquido. "Com leite melhor sendo entregue, temos um ganho de R$ 0,07 a 0,08 por litro", esclarece Bristot, que hoje consegue obter quase 40 mil litros de leite por mês utilizando 52 hectares para a atividade.
Gelson Melo de Lima, superintendente de produção agropecuária da Cotrijal, acredita que deve ter incremento a demanda dos produtores por sistemas cada vez mais informatizados de controle de dados e gestão. Um deles é o que permite mudar a alimentação do animal de acordo com a quantidade e qualidade do leite. "É tudo computadorizado e interligado. O sistema identifica problemas no leite de determinado animal e automaticamente processa mudanças na alimentação, de forma individualizada", conta Lima.
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