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Porto Alegre, quinta-feira, 29 de mar�o de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

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Trabalho

Not�cia da edi��o impressa de 29/03/2018. Alterada em 29/03 �s 00h14min

Taxa de desemprego em fevereiro cai para 11,7%

N�vel de trabalhadores sem emprego formal ainda � maior na compara��o com os dados de 2017

N�vel de trabalhadores sem emprego formal ainda � maior na compara��o com os dados de 2017


/CLAUDIO FACHEL/ARQUIVO/JC
Adriana Lampert
A taxa de desemprego da Regi�o Metropolitana de Porto Alegre (RMPA) passou de 12,1% da Popula��o Economicamente Ativa (PEA), em janeiro, para 11,7%, em fevereiro de 2018. Durante o per�odo foram criados 8 mil postos de trabalho, que representam acr�scimo de 0,5% frente ao m�s anterior e trazem, pela primeira vez desde a metade de 2015, a not�cia do aumento da ocupa��o com carteira assinada. Os dados s�o do informe mensal da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Regi�o Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), divulgado na sede da Funda��o Ga�cha do Trabalho e A��o Social (Fgtas).
Durante a apresenta��o do estudo, a t�cnica da Fgtas Cl�udia da Rosa destacou que o tempo m�dio de procura por emprego na RMPA reduziu de 47 semanas (em janeiro) para 45 semanas (em fevereiro). "No m�s passado, o contingente de trabalhadores desempregados foi estimado em 219 mil pessoas, e o n�mero de ocupados em 1,6 milh�o", aponta Cl�udia. J� as vagas criadas ocorreram na ind�stria de transforma��o, "�nico setor econ�mico que apresentou aumento no per�odo - mais 10 mil postos ou 3,6% -", de acordo com a coordenadora da pesquisa da Funda��o de Economia e Estat�stica (FEE), Iracema Castelo Branco.
"Quando os resultados na ind�stria s�o positivos, o cen�rio � melhor porque s�o empregos de qualidade, com carteira assinada e mais garantias", aponta Iracema. No entanto, conforme a economista da FEE Cec�lia Hoff, o crescimento do emprego na ind�stria � recente e o n�mero de trabalhadores empregados neste setor ainda est� muito pr�ximo do observado em 2017. Na compara��o anual, o �nico setor que apresentou uma eleva��o mais significativa do emprego foi o com�rcio, observa Cec�lia, destacando ainda que, apesar da taxa de desemprego ter ca�do por dois meses consecutivos - uma vez que em janeiro (12,1%) houve queda frente a dezembro (12,8%) de 2017 - o contingente de pessoas economicamente ativas que ainda est�o procurando trabalho � alto frente a todo per�odo do ano passado. "Os dados de fevereiro mostram um n�vel alto de desemprego", avalia a economista.
Entre fevereiro de 2017 e fevereiro de 2018, a taxa de desemprego total aumentou de 10,8% para 11,7% da PEA na RMPA. No mesmo per�odo, o �ndice aberto inflou de 9,5% para 10,5%. "Em um prazo mais longo, o setor que mais gerou emprego foi o com�rcio, e a maioria sem carteira e aut�nomo", observa Cec�lia. No m�s passado, o setor de constru��o manteve-se est�vel e os de servi�os e de com�rcio, repara��o de ve�culos automotores e motocicletas registraram redu��o. Houve queda de 0,5% no n�mero de postos do setor de servi�os e de 1,1% no com�rcio. Juntos, os dois setores perderam 8 mil postos (4 mil cada).
No que se refere � posi��o na ocupa��o, houve aumento no n�mero de trabalhadores com carteira assinada (mais 12 mil ou 1,2%) e de empregados dom�sticos (mais 2 mil ou 2%). J� os �ndices das demais posi��es e sem carteira mantiveram-se est�veis. Somente o n�mero de trabalhadores aut�nomos diminuiu, com menos 7 mil (ou -2,7%). Cec�lia Hoff observa que as novas regras trabalhistas "ainda n�o contribu�ram para um aumento significativo de empregos, conforme foi previsto pelo governo". "Mas � poss�vel que ainda possa acontecer", pondera.
J� a renda segue estagnada. Em janeiro de 2018, o rendimento m�dio real foi estimado em R$ 1.923,00 para o total de ocupados; sendo R$ 1.977,00 para os assalariados e R$ 1.572,00 para os aut�nomos. Ap�s a apresenta��o da pesquisa, o diretor t�cnico da Fgtas, Darci Cunha, afirmou que a pesquisa � fundamental para a elabora��o de pol�ticas p�blicas e ressaltou o trabalho das Ag�ncias Fgtas/Sine na �rea de intermedia��o de m�o de obra.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego � realizada na Regi�o Metropolitana de Porto Alegre h� 26 anos, por meio de uma parceria firmada entre Fgtas, FEE e Dieese. Em abril, a �ltima edi��o do estudo ser� divulgada, e ap�s isso, a s�rie ser� encerrada. O fim da parceria ocorre por conta do processo de extin��o da FEE, que ter� parte das atividades continuadas pelo Departamento de Economia e Estat�stica (DEE), que ir� funcionar dentro da Secretaria de Planejamento, Governan�a e Gest�o do Estado.
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