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Economia

- Publicada em 27 de Março de 2018 às 22:34

CGTEE registra prejuízo bilionário em 2017

Após o desligamento das Fases A e B da usina, está programada uma manutenção da unidade C neste ano

Após o desligamento das Fases A e B da usina, está programada uma manutenção da unidade C neste ano


/ELETROBRAS CGTE/DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Mais uma vez, o balanço financeiro da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) fechou um ano no negativo. A estatal, subsidiária da Eletrobras, verificou um prejuízo de R$ 1,170 bilhão em 2017, contra um revés de R$ 1,073 bilhão em 2016. Apenas no quarto trimestre do ano passado, a perda foi de R$ 576,5 milhões.
Mais uma vez, o balanço financeiro da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE) fechou um ano no negativo. A estatal, subsidiária da Eletrobras, verificou um prejuízo de R$ 1,170 bilhão em 2017, contra um revés de R$ 1,073 bilhão em 2016. Apenas no quarto trimestre do ano passado, a perda foi de R$ 576,5 milhões.
A Eletrobras, controladora da CGTEE, também amargou um desempenho ruim em 2017, com um prejuízo líquido de R$ 1,726 bilhão. A companhia é responsável pelo complexo termelétrico a carvão de Candiota, constituído pelas Fases A, B e C.
Porém, as usinas Fases A e B foram desligadas no ano passado e não deverão mais gerar energia para o sistema elétrico brasileiro.
A Fase B foi desativada em fevereiro de 2017, em atendimento ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ibama e outras instituições. A unidade apresentava baixa eficiência operacional, alto custo e não atendia aos padrões de emissões exigidos pelo órgão ambiental. Já as atividades da Fase A foram interrompidas apenas em 31 de dezembro do ano passado, também apresentando dificuldades semelhantes às da Fase B.
A Fase A, que possui dois equipamentos com capacidade para gerar até 63 MW cada um, foi inaugurada em 1974. Já a Fase B, com duas unidades de 160 MW cada, iniciou as operações em 1986. O total de potência das estruturas somadas, 446 MW, corresponde a, aproximadamente, 11% da demanda média de energia elétrica do Rio Grande do Sul. Já a Fase C tem capacidade instalada de 350 MW. Apesar de ser uma usina mais nova, a unidade passará, até o final de 2018, por uma manutenção, com duração programada de 90 dias.
Ainda no ano passado, com o objetivo de fortalecer a atividade da empresa gaúcha, o Conselho de Administração da Eletrobras aprovou o início de reestruturação societária entre as suas subsidiárias - a CGTEE e a Eletrosul -, o que significará a incorporação da primeira companhia pela segunda. O motivo é a obtenção de sinergias operacional, tributária, econômico-financeira e societária. A conclusão da ação dependerá das exigências legais e contratuais, e de aprovações pelos órgãos regulatórios e governamentais.
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