A economia brasileira cresceu 0,9% no trimestre finalizado em janeiro deste ano, na compara��o com o trimestre anterior (encerrado em outubro de 2017). A estimativa � do Monitor do PIB (Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas no Pa�s), da Funda��o Getulio Vargas (FGV), que busca antecipar o desempenho do PIB, divulgado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
Na compara��o com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, o PIB avan�ou 2,2%, segundo a FGV. O destaque foi o crescimento das atividades de agropecu�ria (8,2%), transforma��o (6,1%), com�rcio (4,6%) e transporte (2,9%). O crescimento da agropecu�ria foi influenciado pela alta de 26% da pecu�ria. A agricultura, por sua vez, teve queda de 1,9%.
Ainda na compara��o com o trimestre encerrado em janeiro de 2017, pela �tica da demanda, o consumo das fam�lias aumentou 2,7%, e a forma��o bruta de capital fixo (investimentos) avan�ou 4,4%. A taxa de investimento sobre o PIB ficou em 17,7%. No com�rcio externo, as exporta��es subiram 1,9%, mas as importa��es tiveram uma alta ainda maior (7,6%).
No acumulado de 12 meses, o PIB teve alta de 1,2%. Considerando-se apenas janeiro deste ano, houve uma queda de 0,3% na compara��o com dezembro de 2017.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que � necess�rio manter as reformas estruturais na economia e que isso elevar� as taxas de crescimento.
Durante discurso na abertura da 49� reuni�o do Conselho de Desenvolvimento Econ�mico e Social (CDES), Meirelles disse que o Brasil n�o s� saiu da maior crise de sua hist�ria como criou as bases para crescer por anos. "N�o ficaria surpreso se crescermos, em m�dia, 3,5% a 4% nos pr�ximos anos", completou.
Meirelles citou dados de investimentos e consumo para mostrar tend�ncia de crescimento da economia e lembrou que a pol�tica monet�ria do Banco Central tem um impacto importante na economia, respons�vel por fazer com que o Pa�s tenha a menor infla��o desde 1998.
O ministro relembrou a previs�o de crescimento de 3% em 2018 e disse que o Brasil vai entrar 2019 crescendo.