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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 17:51

Petrobras suspende produção de duas fábricas de fertilizantes

Unidades estão no programa de desinvestimentos da companhia

Unidades estão no programa de desinvestimentos da companhia


/GERALDO FALCÃO/DIVULGAÇÃO/JC
A Petrobras decidiu suspender a produção das fábricas de fertilizantes de Sergipe e da Bahia para estancar prejuízos que totalizaram R$ 800 milhões só no ano passado. Em comunicado ao mercado ontem, a Petrobras anunciou que decidiu interromper as atividades em suas Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) em Sergipe e na Bahia.
A Petrobras decidiu suspender a produção das fábricas de fertilizantes de Sergipe e da Bahia para estancar prejuízos que totalizaram R$ 800 milhões só no ano passado. Em comunicado ao mercado ontem, a Petrobras anunciou que decidiu interromper as atividades em suas Fábricas de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) em Sergipe e na Bahia.
O diretor de Refino e Gás da companhia, Jorge Celestino, explicou que as duas unidades, assim como as outras duas, a UFN-III, em Três Lagoas, no Mato Grosso, e a Ansa, em Araucária, no Paraná, estão no programa de desinvestimentos da Petrobras. No entanto, a decisão de hibernar as duas fábricas agora foi para a companhia não ter mais prejuízos com sua operação. Jorge Celestino explicou que os fertilizantes nitrogenados produzidos pelas duas fábricas não estavam conseguindo competir com os produtos importados.
"Desde 2016, as duas fábricas davam resultados negativos. Analisando o mercado para os próximos 12 anos, viu-se que não haveria reversão dos resultados negativos. Por isso, decidimos hiberná-las e deixar o equipamento pronto em caso de aparecer um comprador. O custo elevado da matéria-prima, o GNL (Gás Natural Liquefeito), não tornava o fertilizante competitivo com importados", explicou Celestino.
Segundo o diretor, os custos da matéria-prima usada nas duas fábricas, o GNL importado não permitia que os preços dos fertilizantes produzidos fossem competitivos com os importados.
De acordo com o diretor, o custo de manter as duas fábricas paradas, até encontrar comprador, será em torno de R$ 300 mil mensais, um valor bem inferior ao de manter em operação até conseguir vender esses dois ativos. "As duas fábricas de Sergipe e Bahia não têm acesso à matéria-prima barata, e estão longe do mercado consumidor, o que se reflete em resultados negativos", destacou.
 
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