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Economia

- Publicada em 20 de Março de 2018 às 17:41

Confiança do industrial estabiliza, mas segue alta

Condições atuais confirmam uma recuperação moderada da atividade

Condições atuais confirmam uma recuperação moderada da atividade


/MARCO QUINTANA/JC
Após uma sequência inédita de altas que vinha desde julho do ano passado, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), permaneceu praticamente estável de fevereiro para março: passou de 61,6 para 61,7 pontos, o maior nível desde junho de 2010. "O resultado é compatível com o desempenho do setor no Estado. As condições atuais confirmam a tendência de recuperação moderada da atividade, enquanto as expectativas em patamar elevado apontam para a sua continuidade, com possibilidade de pequena aceleração nos próximos meses", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
Após uma sequência inédita de altas que vinha desde julho do ano passado, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei-RS), divulgado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), permaneceu praticamente estável de fevereiro para março: passou de 61,6 para 61,7 pontos, o maior nível desde junho de 2010. "O resultado é compatível com o desempenho do setor no Estado. As condições atuais confirmam a tendência de recuperação moderada da atividade, enquanto as expectativas em patamar elevado apontam para a sua continuidade, com possibilidade de pequena aceleração nos próximos meses", afirma o presidente da Fiergs, Gilberto Petry.
O insucesso da reforma da Previdência é apontado pela Fiergs como um dos possíveis motivos a influenciar na acomodação da confiança depois de oito altas consecutivas. Porém, pouco alterou a avaliação dos empresários no curto prazo. O que mais contribui para o sentimento de otimismo, segundo a entidade, é o fato de os industriais gaúchos ainda acreditarem na política econômica, que, de acordo com eles, gerou impactos positivos na inflação, nos juros, no nível de atividade e no reequilíbrio das finanças públicas, apesar do adiamento de algumas reformas para o próximo governo.
Em março, o Índice de Condições Atuais foi de 57,4 pontos, 0,2 acima de fevereiro, mantendo o maior resultado desde junho de 2010. Em relação à economia brasileira, passou de 57,4, em fevereiro, para 57,6 pontos em março. O Índice de Condições das Empresas ficou praticamente estável, em 57,5 pontos. Medidos de zero a 100, acima dos 50 pontos, os índices mostram condições melhores.
O Índice de Expectativas dos empresários gaúchos para os próximos seis meses também ficou estável na passagem de fevereiro para março: alcançou 63,9 pontos, repetindo o mês anterior. Em relação à economia brasileira, foi o componente com pior desempenho: caiu 0,4 ponto na comparação com fevereiro, e chegou a 59,5.
Mesmo assim, o percentual de industriais gaúchos que projetam melhora foi bastante superior ao que prevê piora: 45,9% contra 8,6%. Houve, também, estabilidade na percepção sobre o futuro das empresas, com o índice registrando 66,1 pontos em março.
O Icei-RS consultou 185 empresas, sendo 51 pequenas, 69 médias e 65 grandes, entre os dias 1 e 13 de março.
 
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