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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 13:24

Operadoras de telecomunicação lideram reclamações de consumidores em 2017

Maior parte foi de cobrança por serviços de telefonia não contratados, diz Ministério da Justiça

Maior parte foi de cobrança por serviços de telefonia não contratados, diz Ministério da Justiça


JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
Agência Brasil
As operadoras de telecomunicações tiveram o maior número de reclamações feitas pelo portal consumidor.gov.br em 2017. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Justiça essas empresas concentraram 43,3% das reclamações. A maior parte, foi em relação a cobrança por serviços não contratados.
As operadoras de telecomunicações tiveram o maior número de reclamações feitas pelo portal consumidor.gov.br em 2017. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira (14) pelo Ministério da Justiça essas empresas concentraram 43,3% das reclamações. A maior parte, foi em relação a cobrança por serviços não contratados.
Atrás dessas empresas, estão os bancos, financeiras e administradoras de cartão, com 20,4% das reclamações; os bancos de dados e cadastros de consumidores, com 14,5%; o comércio eletrônico, com 8%; os fabricantes de eletroeletrônicos, com 3,2%; transporte aéreo, com 2,5%; e varejo, com 1,5%. Demais segmentos juntos concentraram 6,6% das reclamações.
No ano passado, o índice médio de solução das empresas foi 80,8% e o prazo médio de resposta, 6,3 dias. Com o maior número de reclamações, as operadoras de telecomunicações tiveram também o maior índice de resolutividade, 88,6%.
Entre essas empresas, a maior parte das reclamações foram em relação a cobranças por serviços ou produtos não contratados (17,25%); em relação a ofertas não cumpridas ou publicidade enganosa (12,23%) e cobranças indevidas ou abusivas para alterar ou cancelar um contrato (10,22%). As reclamações foram principalmente sobre telefonia móvel pós-paga (19,15%); pacote de serviços, os chamados combo (17,89%); e, internet fixa (12,43%).
Em relação aos bancos, fiananceiras e administradoras de cartão, a maior parte das reclamações foi por cobrança de valores não previstos ou não informados (10,06%). Os cartões de crédito, débito ou de lojas foram os assuntos mais reclamados pelos usuários, concentrando 40,54% das reclamações feitas em relação a essas instituições. A maior parte dos usuários que fizeram as reclamações são homens (60%), com idade entre 21 e 30 anos.
O portal consumidor.gov.br foi lançado em junho de 2014 e é um serviço público, gratuito, de utilidade pública, acessível de qualquer lugar pela internet, para a solução de conflitos de consumo pela internet. O portal permite a interlocução direta entre consumidores e empresas. No ano passado, 341.585 usuários e 54 empresas se castraram no portal. No total, foram feitas 470.748 reclamações, o que representa um aumento de 63% em relação a 2016.
Desde a criação do portal, em junho de 2014 foram feitas aproximadamente 1,1 milhão de reclamações, de acordo com dados disponíveis no próprio portal. São 840.865 usuários e 422 empresas cadastrados. A plataforma é monitorada pela Secretaria Nacional do Consumidor do Minsitério da Justiça, pelos Procons, Ministérios Públicos, órgãos de controle, pelas Defensorias Públicas, Agências Reguladoras, entre outros órgãos, e pela sociedade.
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