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Economia

- Publicada em 12 de Março de 2018 às 09:30

Petróleo opera em baixa, de olho na produção dos EUA e em divergências na Opep

Índice para abril caía 0,77%, a US$ 61,56 o barril

Índice para abril caía 0,77%, a US$ 61,56 o barril


AGÊNCIA PETROBRAS/DIVULGAÇÃO/JC
Agência Estado
Os contratos futuros de petróleo operam com sinal negativo na manhã desta segunda-feira (12). A preocupação com o rápido avanço na produção dos Estados Unidos e aparentes divergências dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) são responsáveis pelo movimento.
Os contratos futuros de petróleo operam com sinal negativo na manhã desta segunda-feira (12). A preocupação com o rápido avanço na produção dos Estados Unidos e aparentes divergências dentro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) são responsáveis pelo movimento.
Às 9h26min (de Brasília), o petróleo WTI para abril caía 0,77%, a US$ 61,56 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para maio recuava 0,78%, a US$ 64,98 o barril, na ICE.
Diferentes opiniões entre os membros da Opep sobre se os preços mais altos poderiam estimular o xisto americano e prejudicar o mercado apareceram neste fim de semana. O Irã quer que o cartel trabalhe para manter os preços em cerca de US$ 60 o barril, a fim de conter o ímpeto de produtores de xisto dos EUA, disse o ministro do Petróleo Bijan Zanganeh ao Wall Street Journal em uma rara entrevista. Já a Arábia Saudita minimizou a capacidade do xisto de prejudicar o mercado e indicou que um barril a US$ 70 é aceitável. "A forte retomada do xisto começa a chamar mais a atenção", afirmou Bjarne Schieldrop, analista-chefe de commodities da SEB Markets. Segundo ele, a alta nos estoques e vozes da Opep que preferiam o barril mais barato pressionam os contratos.
A Opep e alguns países de fora do bloco, como a Rússia, têm levado adiante um acordo para cortar a produção e apoiar os preços. O valor do petróleo subiu mais de 20% nos últimos seis meses, mas os futuros têm sido pressionados por prognósticos pessimistas no curto prazo, diante da forte produção dos EUA.
Investidores agora buscam antecipar o próximo movimento da Opep. O temor com a produção dos EUA deve dominar a reunião de junho do cartel, em Viena. "Eles não vão jogar a toalha e dizer que não se importam mais com isso", previu Schieldrop. "Mas podem dizer que não é possível ter esses preços altos e reduzir os cortes", avaliou. 
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