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Cultura

- Publicada em 28 de Março de 2018 às 08:28

Multipalco Eva Sopher recebe mostra de Magliani

Exposição com obras de Maria Lídia Magliani abre no rebatizado Multipalco Eva Sopher

Exposição com obras de Maria Lídia Magliani abre no rebatizado Multipalco Eva Sopher


THEATRO SÃO PEDRO/DIVULGAÇÃO/JC
O mês de março está terminando, mas as mulheres continuam na pauta da semana - fortes e inesquecíveis, Maria Lídia Magliani e Eva Sopher têm suas memórias relembradas em atividades conjuntas em Porto Alegre.
O mês de março está terminando, mas as mulheres continuam na pauta da semana - fortes e inesquecíveis, Maria Lídia Magliani e Eva Sopher têm suas memórias relembradas em atividades conjuntas em Porto Alegre.
Desde ontem, o tão almejado Multipalco passou a chamar-se Multipalco Eva Sopher - uma homenagem mais do que merecida a quem dedicou boa parte da sua vida à cultura do Rio Grande do Sul. E, a partir de hoje, o foyer do espaço cultural recebe a mostra Magliani, uma troca: teu olho - minha mão, destacando trabalhos da artista pelotense.
A ideia de rebatizar o Multipalco com o nome de sua grande idealizadora surgiu naturalmente no dia do falecimento de Eva Sopher, em 7 de fevereiro deste ano. A cerimônia ocorreu ontem, no foyer do Multipalco, na mesma data em que é celebrado o Dia Mundial do Teatro. O dia marcou, ainda, a posse do jornalista, escritor, pesquisador e crítico do Jornal do Comércio, Antonio Hohlfeldt, como o novo presidente da Fundação Theatro São Pedro.
Construído ao lado do Theatro São Pedro graças ao esforço de dona Eva, o Multipalco oferece grande infraestrutura a artistas, técnicos e espectadores. O espaço já conta com uma praça, restaurante e concha acústica. Há, ainda, a Sala da Música, o Centro de Formação Cultural Refap, além de estacionamento e subestação transformadora de energia elétrica.
Também já foram concluídas as instalações hidrossanitária, elétrica, lógica e anti-incêndio. O desafio agora é o término de novas etapas, como o teatro italiano, as salas múltiplas, o teatro oficina, a sala para dança e a central térmica. Ainda faltam cerca de R$ 12 milhões para finalizar o Multipalco - até agora, foram investidos no complexo R$ 40 milhões.
Já a exposição traz obras de Magliani em dois momentos específicos de sua produção: uma parte do período carioca compreendido entre os anos de 2004 e 2007, com obras das séries Um de todos, Retratos de ninguém e Dançantes; e o segundo conjunto, o período mineiro vivido em Tiradentes, entre 1990 e 1996, quando seu trabalho foi bastante marcado pela produção de esculturas.
Multifacetada, Magliani foi pintora, desenhista, gravadora, ilustradora, figurinista e cenógrafa. Ela nasceu em Pelotas e formou-se pelo Instituto de Artes da Ufrgs - em 1966 montou sua primeira exposição individual na Galeria Espaço em Porto Alegre, incentivada pelo professor Ado Malagoli. Na década de 1990, depois de ter vivido em Minas, mudou-se para o Rio, cidade na qual participou de atividades do Estúdio Dezenove até a sua morte, em 2012.
A partir de 2013, o espaço organizou o acervo deixado pela artista e constituiu um núcleo de referência, envolvendo pesquisa e criação de um arquivo documental para acesso público.
O curador da mostra é Julio Castro, artista visual, professor e curador - ele dedica-se à produção artística desde os anos 1990. Participou das mostras no Rio de Janeiro, Madri, Bélgica, Córdoba, entre outras, e já expôs individualmente no Rio de Janeiro, Pelotas, Porto Alegre, em Lisboa e em Bruxelas. Atualmente, coordena o Estudio Dezenove.
A mostra no Multipalco acontece até 8 de abril, com visitação gratuita, de terça-feira a domingo, das 14h às 18h. O evento também está interligado ao tema da 11ª Bienal do Mercosul - Triângulo do Atlântico, que destaca a importância do trabalho de artistas do continente africano.
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