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Cultura

- Publicada em 14 de Março de 2018 às 09:51

Reggae em dobro: Natiruts se apresenta nesta quarta e quinta-feira no Opinião

Com 20 anos de carreira, Natiruts apresenta seu novo disco no Opinião

Com 20 anos de carreira, Natiruts apresenta seu novo disco no Opinião


ANDRÉ DIB/DIVULGAÇÃO/JC
Luiza Fritzen
A procura por ingressos foi tanta que a Natiruts decidiu fazer um show extra nesta quarta-feira em Porto Alegre. O reggae power da banda toma conta do Opinião (José do Patrocínio, 834) hoje e amanhã, a partir das 22h30min. Os ingressos custam de R$ 80,00 a R$ 190,00.
A procura por ingressos foi tanta que a Natiruts decidiu fazer um show extra nesta quarta-feira em Porto Alegre. O reggae power da banda toma conta do Opinião (José do Patrocínio, 834) hoje e amanhã, a partir das 22h30min. Os ingressos custam de R$ 80,00 a R$ 190,00.
Em turnê pelo País, o grupo divulga seu sétimo trabalho de estúdio, Índigo Cristal, o primeiro com canções inéditas após oito anos. Lançado em agosto, o álbum já emplacou os hits Sol do meu amanhecer e Na positiva. O disco traz também a parceria com Ed Motta na faixa Eu quero demais.
As músicas foram produzidas no estúdio próprio da banda, em Brasília. A criação do novo álbum surgiu a partir das novas vivências que foram adquiridas durante o hiato de lançamentos. Durante o período, a Natiruts viajou Brasil a fora para divulgar os discos Natiruts Acústico e Reggae Brasil. Como explica o músico Luís Maurício, foi através dessas releituras que o grupo pôde lapidar arranjos e experimentar outros ritmos, conhecer culturas diferentes e construir seu próprio espaço. "Tivemos tempo para pesquisar timbres, arranjos e instrumentos com muita calma. Isso influenciou diretamente no resultado final", conta Alexandre Carlo, vocalista e criador da Natiruts.
Os oito anos sem novos sucessos também foram essenciais para o amadurecimento do grupo e refletiu na linguagem do disco, inclusive no nome. Índigo Cristal faz referência ao próximo passo da evolução humana. Acredita-se que as crianças Índigos eram pioneiras e indicadoras do caminho, líderes. Já as crianças cristais são extremamente sábias e vieram para evoluir a compreensão dos humanos, trazendo mais sensibilidade para o espírito guerreiro dos índigos. O que combina muito com a fase e compromisso da banda. "Nos tornamos mais experientes, sensatos e maduros. E isso é mais importante por que nos tornarmos mais críticos", conta Carlo.
Para Luís Maurício, a missão da Natiruts é "tentar mudar a frequência vibratória com canções, mostrar um caminho de esperança e paz como um antídoto contra todas as energias negativas". E essa foi a cara que eles buscaram para seu novo trabalho. Sempre cantando em busca de sorte, amor e paz, a banda também aborda questões sociais, dignas de quem tem suas origens no Distrito Federal. Carlo comenta que o momento é maravilhoso para a comunicação, com o uso da internet e das redes sociais, mas que isso também "traz muita insensatez em críticas infundadas ou de cunho maldoso". Ainda segundo o vocalista, "o mais importante sobre as verdades do País, que jamais haviam sido tão escancaradas, é a oportunidade do povo em ver que os problemas do Brasil não são mais fruto das mazelas da colonização ou do imperialismo americano, como costumávamos bradar em tempos passados. Os ladrões estão aqui, de terno e gravata, eleitos por todos nós".
A evolução musical e o amadurecimento não mudaram, contudo, a essência da banda. "Continuamos com os pés no chão, como no início da carreira", afirma Luís Maurício. Para o músico, o segredo para se manter no mercado há 20 anos é "trabalhar feliz, fazer tudo com muito amor e com união", o que reflete na longevidade da Natiruts.
Além da positividade característica da banda, os músicos garantem que os fãs podem esperar uma setlist com muitas músicas novas e os sucessos clássicos da carreira, como Me namora, Natiruts reggae power, Liberdade pra dentro da cabeça e Presente de um Beija-Flor.
Criada em 1996 por Alexandre Carlo, na época, estudante, a Natiruts nasceu em Brasília com o nome de Nativus. Após conquistar o ambiente universitário da Capital Federal, o grupo ganhou destaque na cena local, até receber a oportunidade de gravar o seu primeiro CD, no Rio de Janeiro. A partir daí a história da banda ganhou novos voos.
Hoje, com nove CDs e três DVDs lançados, a Natiruts tem seu espaço consolidado no cenário nacional. Faixas como Liberdade pra dentro da cabeça, Deixa o menino jogar, Presente de um Beija-Flor, Meu reggae é roots e Andei só ganharam as rádios do País e já foram readaptadas por diversas bandas.
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