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Repórter Brasília

- Publicada em 05 de Março de 2018 às 22:22

Candidatos ao Planalto

A corrida eleitoral começa a desenhar alternativas até então não exploradas para chegar ao Palácio do Planalto. Entre elas está sendo avaliada uma chapa encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB) com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD, que, cogita-se, migraria ao PMDB), de vice. As conversas chegaram a avançar, mas peemedebistas históricos, como Germano Rigotto (foto), ex-governador do Rio Grande do Sul e possível candidato ao Senado pelo PMDB, não acreditam nesta hipótese.
A corrida eleitoral começa a desenhar alternativas até então não exploradas para chegar ao Palácio do Planalto. Entre elas está sendo avaliada uma chapa encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB) com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (PSD, que, cogita-se, migraria ao PMDB), de vice. As conversas chegaram a avançar, mas peemedebistas históricos, como Germano Rigotto (foto), ex-governador do Rio Grande do Sul e possível candidato ao Senado pelo PMDB, não acreditam nesta hipótese.
Não soma nada
"Não vejo possibilidade nenhuma do Meirelles ser vice do Geraldo Alckmin", afirmou Germano Rigotto. "Por uma razão: primeiro, a questão de o Henrique Meirelles ser candidato a vice o que vai somar para o Alckmin? Acho que o PMDB não poderia ficar sem uma candidatura à presidência, mas, a cada dia que passa, fica inviabilizada essa possibilidade. Por quê? Porque o Meirelles é um candidato novo, não tem história nenhuma no PMDB. Ele não é o candidato que vai conseguir chegar no segundo turno e ganhar uma eleição. Teria que ser alguém que tivesse o mínimo de história dentro do PMDB", assinalou.
Vender mais caro o passe
"As declarações de alguns do PMDB em ter candidato próprio à presidência, no meu modo de ver, é conversa", avalia Rigotto. Segundo o ex-governador, "como fazem historicamente, jogando o PMDB a derrotas em fisiologismos e outras coisas piores, por não ter um projeto nacional, não ter uma cara própria e ficar a reboque de partidos que não têm a história; não tem o menor sentido". Rigotto chama atenção para o tamanho do PMDB . Destaca que "o partido tem hoje o maior número de prefeitos, o maior número de vereadores, o maior número de deputados estaduais, a maior bancada na Câmara, no Senado, e tem governadores, e simplesmente fica anos repetindo essa história de não ter candidato próprio". Ele também afirma que a base quer, mas que a cúpula impediu que isso acontecesse sempre. "No meu modo de ver, tem muita gente aí falando que o PMDB poderá ter candidato, mas não para valer, é para vender mais caro o passe, é para negociar."
Nome fora do Sudeste
Rigotto acredita que Meirelles não vai ser candidato pelo PMDB e não vai ser candidato também a vice na chapa de Geraldo Alckmin, porque, na verdade, o tucano vai buscar uma coligação, e vai procurar colocar um nome de um vice que seja de fora do Sudeste, seja principalmente das regiões Norte, Nordeste. "Alckmin tem facilidade de conseguir o apoio de forças do mercado, não precisa ninguém apoiá-lo nisso."
Balão de ensaio
Germano Rigotto não vê condições "desse balão de ensaio prosperar, por duas razões: primeiro, não será fácil construir isso dentro do PMDB; segundo, para o Alckmin, não acredito que o Meirelles seja o candidato ideal".
Candidatos prejudicados
"Tenho que tomar a decisão para saber se vou ser candidato ao Senado", anuncia Rigotto. "Para essa decisão, tem que avaliar a posição do PMDB. Se o partido terá ou não candidato próprio à presidência. O fato de não ter candidato à presidência da República, mais uma vez, vai prejudicar os candidatos peemedebistas, em todos os níveis", observou o ex-governador gaúcho.
 
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