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- Publicada em 29 de Março de 2018 às 00:34

Páscoa

A solenidade da Páscoa celebra os prodígios de Deus no curso de uma história multimilenária. Um foi a libertação do povo de Israel do domínio egípcio, sob a liderança de Moisés. Outro foi a ressurreição de Jesus. Deus continua agindo na história! Sempre que a comunidade se reúne para celebrar aqueles eventos, ela participa da iniciativa divina, sendo convidada a testemunhar sua fé e sua esperança no Amor, capaz de superar todas as adversidades. A ressurreição de Jesus continua ressoando na Igreja, que conserva o testemunho da fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
A solenidade da Páscoa celebra os prodígios de Deus no curso de uma história multimilenária. Um foi a libertação do povo de Israel do domínio egípcio, sob a liderança de Moisés. Outro foi a ressurreição de Jesus. Deus continua agindo na história! Sempre que a comunidade se reúne para celebrar aqueles eventos, ela participa da iniciativa divina, sendo convidada a testemunhar sua fé e sua esperança no Amor, capaz de superar todas as adversidades. A ressurreição de Jesus continua ressoando na Igreja, que conserva o testemunho da fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos.
A fé da Igreja está fundamentada no testemunho e no anúncio daquelas pessoas que viram a pedra removida do túmulo vazio, e no encontro com alguns mensageiros que atestaram que Jesus, crucificado, ressuscitou. Além disso, há de ser presente, antes mesmo dos fatos da ressurreição, o testemunho do centurião romano que diante da execução de Jesus exclama: "De fato, este homem era filho de Deus" (Mc 15,39).
A ressurreição de Jesus não é fruto da fantasia de alguém ou da especulação de outros; ela é expressão de um acontecimento num determinado momento da história, e que a ultrapassa. Não se pode esquecer a maquinação realizada pelo poder religioso, juntamente com o poder político, para corromper os guardas romanos que haviam colado um sigilo sobre a pedra que lacrava o túmulo, e que fez daqueles homens vítimas e difusores de uma mentira. Entretanto, o testemunho de Maria Madalena e da outra Maria (Mt 28,1) desmascarou-os.
Os fenômenos que acompanham o evento da ressurreição - terremoto, relâmpagos, luz (Mt 28,1-5) - abalaram as certezas e as seguranças das próprias testemunhas. Num primeiro instante, pensavam que fosse um fantasma, um espírito (Lc 24,37), o jardineiro (Jo 20,15), ou anjos (Lc 24,23). Os próprios discípulos tiveram dificuldades em acreditar que Jesus ressuscitara (Mc 16,11; Mt 28,17).
Os desdobramentos dos fatos atestados por testemunhas qualificadas permitem à Igreja proclamar que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos. Estamos diante do núcleo fundamental da profissão de fé cristã; é o grito de vitória que une a comunidade de fé.
Não é a fé o princípio da ressurreição, mas a ressurreição do Cristo que se constitui no princípio da fé. A alegria do Ressuscitado, e, consequentemente, da Páscoa, é a força dos cristãos. É ela que permite a todos lançarem-se no seguimento, vivendo e morrendo com Ele. A ressurreição de Jesus não é deduzível de algumas premissas ou algo produzível pela pretensão humana. É essencialmente participação do corpo na glória do Filho amado do Pai, primícias de todos os que estarão para sempre com Ele. O acesso à fé no Ressuscitado pressupõe o conhecimento das Escrituras e sua força (At, 12,24). O testemunho dos discípulos goza de autoridade. Contudo, vale recordar que eles reconheceram-no somente à luz da Palavra e do Pão repartido.
A Páscoa não é expressão de algo mágico. Quando o povo da antiga aliança deixou o Egito em busca da terra da liberdade, encontrou o deserto. Assim, também a Igreja, situada na história, após a ressurreição do Senhor, se encontra com as alegrias e as esperanças, as angustias e as tristezas da humanidade. A nova aliança inaugurada com o sangue de Jesus Cristo traz a marca da esperança. Por isso, não há lugar para resignação, derrota, tristeza, morte, trevas. Cristo ressuscitou! Ele é luz, caminho, verdade e vida.
 
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