Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Rodovias

- Publicada em 19 de Março de 2018 às 21:55

Projeto de pavimentação da BR-163 foi adiado

Caminhões em fila na BR-163 no sul do Pará. Estrada em más condições gera uym engarrafamento de mais de 70 quilômetros

Caminhões em fila na BR-163 no sul do Pará. Estrada em más condições gera uym engarrafamento de mais de 70 quilômetros


/ARQUIVO PESSOAL/JC
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que a pavimentação de 96 quilômetros da BR-163, no Pará, será finalizada até 2019. A previsão inicial era que a obra ficasse pronta em 2017. Mas, em virtude de atrasos na atualização do projeto de um segmento da rodovia e das chuvas constantes, a estrada só deverá estar totalmente asfaltada no ano que vem. "O Dnit está intensificando os investimentos em manutenção, tendo realizado várias licitações ao longo de 2017 para retomar os serviços após o período de chuvas", informou o órgão do Ministério dos Transportes.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informou que a pavimentação de 96 quilômetros da BR-163, no Pará, será finalizada até 2019. A previsão inicial era que a obra ficasse pronta em 2017. Mas, em virtude de atrasos na atualização do projeto de um segmento da rodovia e das chuvas constantes, a estrada só deverá estar totalmente asfaltada no ano que vem. "O Dnit está intensificando os investimentos em manutenção, tendo realizado várias licitações ao longo de 2017 para retomar os serviços após o período de chuvas", informou o órgão do Ministério dos Transportes.
Segundo o Dnit, desses 96 quilômetros, a meta instituída no ano passado era asfaltar 60 quilômetros. Em 2017, foram pavimentados 41 quilômetros nas proximidades de Miritituba. Do trecho em Bela Vista do Caracol, onde houve o caos logístico no ano passado, 10 quilômetros receberam asfalto. Os 36 quilômetros restantes seguem em terra, porém foi feita a terraplenagem e a aplicação das primeiras camadas do pavimento. "Esse segmento será concluído em 2018", disse o Dnit.
Com isso, foram executados 51 quilômetros de asfalto na BR-163, em 2017. "A meta de 60 quilômetros não foi atingida em decorrência da antecipação do início do período chuvoso em 2017 e de atrasos de fornecimento de matéria-prima asfáltica registrados em diversas obras rodoviárias do País", disse o órgão.
Produtor em Mato Grosso, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, admite que a situação da BR-163 é lamentável e que problemas logísticos na rodovia só mudaram de lugar entre 2017 e 2018. "A situação em que se encontra (a BR-163) é lamentável. São 11 milhões de toneladas de grãos que andam por esse caminho. e não temos estrada", disse o ministro.
Maggi, no entanto, avalia que gargalos logísticos na estrada são enfrentados há vários governos. "Por incrível que pareça, nunca faltou dinheiro para a BR-163. O que aconteceu é que, na primeira licitação, algumas empresas que ganharam os contratos não tinham condições de levar adiante essa obra em um lugar tão distante e mais caro que outros lugares do Brasil", explicou.
Com isso, segundo ele, empresas deixaram os contratos, algumas entraram na Justiça, e a manutenção da rodovia passou para o Exército, com o apoio do Dnit. "O Exército entrou no ano passado, já deveria ter feito uma boa parte desse serviço, não conseguiu realizar, e espero que agora, na próxima seca, possa cumprir." O ministro lembrou que parte do trecho final da BR-163 precisa ser reconstruída, como o trajeto que liga Castelo dos Sonhos e Novo Progresso, no Pará, onde o asfalto é precário.
 

Fluxo de veículos nas estradas pedagiadas cai 1,1% em fevereiro

A circulação de veículos pelas estradas pedagiadas do País recuou 1,1% em fevereiro na comparação com janeiro, já descontados os efeitos sazonais. Os dados são da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), compilados pela Tendências Consultora Integrada.
A queda do Índice ABCR aconteceu por causa de um recuo tanto na circulação de veículos leves quanto em pesados. Na comparação de janeiro com fevereiro, a passagem de veículos leves pelas praças de pedágios caiu 1,1%, na série com ajustes sazonais. O tráfego de veículos pesados teve uma contração de 1% na mesma métrica e base de comparação.
"Ao examinarmos os dados em um horizonte temporal mais longo, todos os índices seguem apresentando gradual tendência de ganhos. Tal dinâmica pode ser observada pelo crescimento acumulado nos últimos 12 meses do índice total, cuja variação é de 2,5%, maior nível desde outubro de 2014", escreve Thiago Xavier, analista da Tendências Consultoria, em nota à imprensa.
A alta em 12 meses do indicador geral, mencionada por Xavier, foi resultado de um incremento de 2,5% na circulação dos veículos leves e de 2,3% dos pesados no acumulado de 12 meses encerrados em fevereiro deste ano.
Com o resultado de fevereiro, o Índice ABCR registra um ganho acumulado de 1,7% em 2018 em comparação com o primeiro bimestre de 2017. Esse dado foi resultado de um ganho de 1% em veículos leves e de 4,2% em pesados.
Em relação a fevereiro de 2017, o Índice ABCR teve uma alta de 0,8%. Nessa base de comparação, a circulação de veículos leves nas rodovias pedagiadas teve um aumento de 0,5% e a de pesados, um incremento de 1,8%.
"Diante das perspectivas de maior crescimento econômico neste ano, espera-se que o índice total acumule maiores ganhos ao longo de 2018", afirma Xavier. Nesse prognóstico, o analista considera "a melhora do mercado de trabalho e de crédito", os quais beneficiam o desempenho do índice de leves; e ainda a "retomada da atividade industrial", que influencia positivamente o índice de pesados.