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Empresas & Negócios

- Publicada em 13 de Março de 2018 às 17:14

Dinheiro resiste ao uso de cartões

Pagamentos feitos com cartão registraram elevação de 13% para 25% do PIB no período de 16 anos

Pagamentos feitos com cartão registraram elevação de 13% para 25% do PIB no período de 16 anos


/VISUALHUNT/DIVULGAÇÃO/JC
Apesar de todos os avanços tecnológicos nos pagamentos nos últimos anos e dos recentes debates sobre criptomoedas, o uso do dinheiro de papel ainda cresce na maioria dos mercados. Segundo levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), o montante de dinheiro em espécie em circulação aumentou de 7% para 9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2000 a 2016. Já os pagamentos com cartão de crédito ou débito quase dobraram no período - de 13% para 25% do PIB.
Apesar de todos os avanços tecnológicos nos pagamentos nos últimos anos e dos recentes debates sobre criptomoedas, o uso do dinheiro de papel ainda cresce na maioria dos mercados. Segundo levantamento do Banco de Compensações Internacionais (BIS), o montante de dinheiro em espécie em circulação aumentou de 7% para 9% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2000 a 2016. Já os pagamentos com cartão de crédito ou débito quase dobraram no período - de 13% para 25% do PIB.
"Alguns comentários sem fôlego dão a impressão de que o dinheiro na forma de notas e moedas estará fora de moda rapidamente. Mas o dinheiro físico está vivo e bem, e continua forte na maioria das jurisdições", afirmou o consultor econômico e chefe de pesquisa da instituição, Hyun Song Shin. Quanto ao uso do "dinheiro plástico", a constatação do estudo é a de que as pessoas possuem mais cartões e os utilizam em transações mais frequentes e de menores quantias. Essa característica é bem clara nas economias emergentes, conforme os autores, com destaque para o Brasil. "A demanda contínua por dinheiro tem sido especialmente notável nas economias avançadas desde o início da crise financeira internacional e, provavelmente, é conduzido por motivos de reserva de valor em vez de necessidades de pagamento", diz o texto.
Ao longo da última década e meia, o valor médio de um pagamento com cartão (em termos nominais) caiu de US$ 60 para menos de US$ 40. Esse declínio, de acordo com o estudo, foi mais pronunciado no Brasil, na Coreia do Sul e na Rússia. Os pesquisadores identificaram que, em 2016, o menor valor médio de um pagamento por cartão foi de cerca de US$ 8, no Brasil e na Rússia. Para eles, uma das razões pelas quais os cartões estão sendo usados por um número cada vez maior de pessoas e para menores quantias é a melhora da infraestrutura, já que as "maquininhas" deixaram de ser fixas e tornaram-se mais acessíveis.
Os autores também ressaltam que o dinheiro é um tema perpétuo para os bancos centrais. "À luz do debate atual em torno de moedas digitais, a compreensão dos custos e dos impulsos da demanda é mais importante do que nunca", enfatizaram.
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