Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Governo Federal

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2018 às 18:42

Temer diz que 'houve ajustamento' na Polícia Federal

O presidente Michel Temer (PMDB) negou, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a nomeação de Fernando Segovia, exonerado do cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF), tenha tido algum objetivo político. Ele afirmou que a saída de Segovia do cargo, anunciada com a migração de Raul Jungmann (PPS) para o Ministério da Segurança Pública, foi "ajustada".
O presidente Michel Temer (PMDB) negou, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a nomeação de Fernando Segovia, exonerado do cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF), tenha tido algum objetivo político. Ele afirmou que a saída de Segovia do cargo, anunciada com a migração de Raul Jungmann (PPS) para o Ministério da Segurança Pública, foi "ajustada".
"Não houve exatamente uma dispensa, houve um ajustamento de modo que o Segovia vai acabar indo para Roma." O peemedebista disse que, na época, o nome de Segovia, junto com outros dois, foi trazido por cinco ou seis associações da corporação. Segovia foi alvo de críticas por ter despachado com Temer fora de agenda oficial e declarado que não havia provas contra o presidente em um inquérito conduzido pela PF.

Galloro deve trocar toda a direção da PF, avaliam entidades

As entidades de classe da Polícia Federal (PF) acreditam que o novo diretor, Rogério Galloro, irá trocar os cargos de direção da corporação, mas ainda irá avaliar caso a caso o que fazer com as superintendências da PF nos estados. Para os policiais, é "natural" que Galloro troque a direção, porque são cargos diretamente subordinados a ele.
"Acreditamos que o novo diretor-geral deve trocar a diretoria inteira e, no caso das superintendências, vai avaliar ainda nome por nome", afirmou o presidente da Associação dos Delegados da PF, Evandir Paiva. As mudanças podem afetar a diretoria de investigação e combate ao crime organizado da PF, atualmente ocupada por Eugênio Ricas, e que é responsável pelas investigações da Lava Jato. Ainda não há nomes cotados para o cargo. No caso das superintendências, como as nomeações ocorreram há pouco tempo e demandaram custos de deslocamento de delegados e até de seus familiares, a expectativa é que Galloro avalie com mais cuidado caso a caso.