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Política

- Publicada em 27 de Fevereiro de 2018 às 11:52

Interventor diz que não há previsão de ocupação permanente em favelas

General diz que as operações serão pontuais e com tempo determinado

General diz que as operações serão pontuais e com tempo determinado


SERGIO LIMA/AFP/JC
Agência Brasil
O interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, disse nesta terça-feira (27) que não está nos planos de seu gabinete a realização de ocupações permanentes em favelas da região metropolitana. Segundo o general, as operações serão pontuais e com tempo determinado para terminar. "Não existe planejamento de ocupação permanente de comunidades. As operações vão continuar pontuais e por tempo determinado", disse o general.
O interventor federal na segurança pública do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, disse nesta terça-feira (27) que não está nos planos de seu gabinete a realização de ocupações permanentes em favelas da região metropolitana. Segundo o general, as operações serão pontuais e com tempo determinado para terminar. "Não existe planejamento de ocupação permanente de comunidades. As operações vão continuar pontuais e por tempo determinado", disse o general.
Segundo Braga Netto, as Forças Armadas continuarão a participar de operações integradas fazendo o cerco no entorno de comunidades e as polícias estaduais se mantêm responsáveis pelas ações no interior dessas áreas. "Não há mudança no momento. As Forças Armadas já participam desse tipo de operação. Apoiamos quando a polícia entra para fazer uma prisão. Damos o suporte para que a polícia possa entrar com tranquilidade na comunidade", disse ele, que complementou: "Cada órgão vai fazer o seu papel".
O general disse que o "Rio é um laboratório para o Brasil" no que diz respeito à integração das forças de segurança federais e estaduais, e que em seu gabinete há representantes de todos os órgãos do setor. Ele afirmou que a intervenção fará um "trabalho de gestão" da segurança pública, uma "janela de oportunidades" para o Estado e garantiu que não está prevista ocupação permanente de favelas conflagradas.
Sobre o combate à corrupção, que seria uma tônica da intervenção, afirmou que a meta "é fortalecer as corregedorias e tomar todas as medidas para que o mau policial seja penalizado". Outro objetivo é devolver credibilidade ao bom policial. Os recursos utilizados são os do Estado, e o pagamento de salários atrasados é uma prioridade.
 
Segundo o general, a missão é recuperar "a capacidade operativa dos órgãos de segurança pública e baixar os índices de criminalidade de todo o Estado". Ele disse também que "a estrutura da segurança pública do Rio de Janeiro permanece a mesma" e que as ações ainda estão "em fase de estudos".
"As Forças Armadas dão suporte para a polícia entrar na comunidade. Caberá a Polícia Civil com a ordem entrar para cumprir seu papel de captura", afirmou.
"A segurança pública do Rio de Janeiro não deixou de existir, ela passou por dificuldades. Num primeiro momento toda a sistemática da segurança no Rio vai ser mantida (sobre Unidades de Polícia Pacificadora, criadas em 2008 para retirar traficantes das favelas). As UPPs permanecem, mas temos uma necessidade de redirecionamento nessa área", disse ainda, ressaltando que não haverá mudança nas dinâmicas das operações neste momento.
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