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Dodge pede ao STF que proíba Segovia de comentar caso Temer
Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, censurou as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, sobre o inquérito que investiga o presidente Michel Temer (PMDB). Ela pediu ao relator, ministro Luís Roberto Barroso, que expeça uma ordem para que Segovia se abstenha de "qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso", inclusive de manifestações públicas a respeito das investigações, sob pena de afastamento do cargo.
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Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) ontem, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, censurou as declarações do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, sobre o inquérito que investiga o presidente Michel Temer (PMDB). Ela pediu ao relator, ministro Luís Roberto Barroso, que expeça uma ordem para que Segovia se abstenha de "qualquer ato de ingerência sobre a persecução penal em curso", inclusive de manifestações públicas a respeito das investigações, sob pena de afastamento do cargo.
"Quaisquer manifestações a respeito de apurações em curso contrariam os princípios que norteiam a Administração Pública, em especial o da impessoalidade e o da moralidade", afirmou Dodge.
Ainda sobre o mesmo episódio, a Justiça Federal em Brasília negou ontem pedido para afastar Segovia do cargo. A decisão foi proferida em uma ação popular protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O juiz Ed Lyra Leal, da 22ª Vara Cível, entendeu que as declarações de Segovia sobre a investigação de Temer não foram suficientes para justificar o afastamento.