Em visita ao Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu que a casa só analise o projeto que regulamenta o teto remuneratório do setor público após o julgamento do auxílio-moradia pago a juízes, marcado para 22 de março.
A ministra do STF, Cármen Lúcia, fez uma apresentação sobre a situação remuneratória de cada um dos tribunais do País. A expectativa de Rodrigo Maia é que a comissão especial responsável por analisar o projeto que regulamenta o teto remuneratório do setor público vote o parecer do deputado Rubens Bueno (PPS-PR) em março.
"Já estamos há meses conversando sobre esse tema. Hoje (ontem), a presidente fez uma apresentação com a situação de cada um dos tribunais. O que é remuneração, o que é dívida, o que é indenização", ressaltou.
Maia explicou que tanto o Supremo quanto o Ministério Público Federal (MPF) têm ajudado com dados sobre os pagamentos feitos aos servidores. Para o presidente da Câmara, quanto maior for o número de informações sobre a realidade dos tribunais, maior a chance de aprovar um projeto capaz de "não inviabilizar o exercício de nenhum Poder".
O presidente da Câmara Federal conversou com jornalistas ao deixar o Supremo Tribunal Federal (STF), onde se encontrou com a presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, e com a procuradora-geral da República, Raquel Dodge.