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Opinião

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2018 às 14:43

Sobre a intervenção no Rio de Janeiro

Durante a preparação para receber a Copa do Mundo de 2014, uma das principais preocupações estava relacionada com a questão segurança pública. Vivenciávamos um período de manifestações em que encapuzados, denominados de "black blocs", realizavam manifestações com depredações de prédios públicos e privados. Além do mais, eram esperados 100 mil argentinos, entre eles os "barra-bravas" - torcida acostumada com o vandalismo durante os jogos. Além da preocupação natural do aumento da violência em eventos daquele porte. Foi montada uma Coordenação de Ações de Defesa na Copa reunindo as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Brigada Militar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal em ações integradas e que foram exitosas para dar tranquilidade ao evento. Há muito tempo, a cidade não convivia com uma situação de tamanha segurança como o daquele período.
Durante a preparação para receber a Copa do Mundo de 2014, uma das principais preocupações estava relacionada com a questão segurança pública. Vivenciávamos um período de manifestações em que encapuzados, denominados de "black blocs", realizavam manifestações com depredações de prédios públicos e privados. Além do mais, eram esperados 100 mil argentinos, entre eles os "barra-bravas" - torcida acostumada com o vandalismo durante os jogos. Além da preocupação natural do aumento da violência em eventos daquele porte. Foi montada uma Coordenação de Ações de Defesa na Copa reunindo as Forças Armadas, a Polícia Federal, a Brigada Militar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal em ações integradas e que foram exitosas para dar tranquilidade ao evento. Há muito tempo, a cidade não convivia com uma situação de tamanha segurança como o daquele período.
Por isso, desde o primeiro momento, apoiei a ideia de uma intervenção federal na área de segurança do Rio pela absurda situação de caos e desespero que a população vem vivendo. Mas, na segunda semana do anúncio pomposo, o que se percebe é a total falta de planejamento e organização para a ação.
Prova disso é que o interventor, general Walter Souza Braga, tem demonstrado uma preocupante inquietude e desconforto com a missão que lhe foi confiada. Se de fato, como muitos afirmam, o que moveu o governo federal para esta intervenção foi a proximidade do processo eleitoral, isto será um verdadeiro "tiro no pé", pois, como estamos a mais de sete meses das eleições, a farsa não irá sobreviver.
Se um trabalho realmente sério não for desenvolvido durante a intervenção, a repercussão será desastrosa para o governo federal em 7 de outubro, pois se existe algo que o eleitor não perdoa são as atitudes populistas e oportunistas visando o processo eleitoral. Mas, sem prejulgamentos, vou continuar torcendo para que a intervenção apresente bons resultados e que a situação melhore, devolvendo um pouco de tranquilidade ao povo carioca na área da segurança pública.
Ex-prefeito de Porto Alegre
 
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