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Opinião

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 16:34

Ação das Forças Armadas tenta pacificar o Rio

Como sempre ocorre em um Brasil politizado ao extremo - sem que isso resolva qualquer situação danosa que estamos enfrentando - e com vieses raivosos dos que são contra ou a favor do atual status governamental, haverá intervenção federal na área de Segurança, por meio das Forças Armadas, no Rio de Janeiro. Também como é corriqueiro, logo foram ouvidos os ditos ou ditas especialistas em segurança, a maioria dos quais condenou ou aposta no fracasso do trabalho dos militares. No entanto não haverá a substituição das polícias militar e civil e setores afins do estado do Rio de Janeiro, mas um esforço conjunto de inteligência e ações mais do que planejadas.
Como sempre ocorre em um Brasil politizado ao extremo - sem que isso resolva qualquer situação danosa que estamos enfrentando - e com vieses raivosos dos que são contra ou a favor do atual status governamental, haverá intervenção federal na área de Segurança, por meio das Forças Armadas, no Rio de Janeiro. Também como é corriqueiro, logo foram ouvidos os ditos ou ditas especialistas em segurança, a maioria dos quais condenou ou aposta no fracasso do trabalho dos militares. No entanto não haverá a substituição das polícias militar e civil e setores afins do estado do Rio de Janeiro, mas um esforço conjunto de inteligência e ações mais do que planejadas.
Porém não se pode esquecer dos alimentadores e financiadores das gangues criminosas do tráfico, que são os consumidores contumazes de drogas as mais diversas.
O fato é que a situação, com cenas e fatos repetidos à exaustão pela mídia durante o Carnaval, deixou estressada a população em geral, não apenas a carioca. Deve-se lembrar que, em princípio, os militares não são treinados para serviços de policiamento. No entanto, liderando por anos a Missão das Nações Unidas no Haiti, Minustah na sigla em francês, o Brasil e os nossos militares do Exército, Marinha e Força Aérea (FAB) que lá estiveram adquiriram significativo conhecimento de pacificação e combate às gangues em cidades do Haiti. O fato é que houve, realmente, um exagero na divulgação das ocorrências policiais durante o Carnaval, lamentáveis, é verdade, as quais ocorreram no passado, sem tanto estardalhaço.
Além disso, há um contrabando sistemático pelas nossas extensas fronteiras de armas de grosso calibre para os morros cariocas dominados pelo narcotráfico. Assim, as gangues se estruturam e fazem o que alguns citam como "trabalho assistencialista" junto às geralmente pobres populações locais, substituindo os falidos e quase inexistentes serviços públicos. Durante décadas, o estado não conseguiu dar condições dignas, criar núcleos habitacionais decentes, postos de saúde e, principalmente, escolas para atender às comunidades carentes, que foram se proliferando e onde, via de consequência, quem mandava eram os traficantes.
Por isso, aonde a autoridade oficial não chega, um poder paralelo se instala. Foi o que ocorreu no Rio de Janeiro, onde existem 840 locais em que o Estado não tem qualquer ingerência. Aliadas a corruptos, sejam políticos ou elementos das áreas de segurança, estas mininações interferem diretamente na administração pública e drenam recursos do combate à violência. Hoje, piorando o quadro do policiamento ostensivo no Rio de Janeiro, há três mil integrantes da Polícia Militar exercendo função administrativa na Assembleia Legislativa. Evidentemente que isso mostra descaminho de policiais que deveriam atuar nas ruas e estão em funções burocráticas. Na Secretaria de Segurança do Rio estão centenas de policiais militares em funções administrativas, a maior estrutura do gênero do Brasil.
Voltando esse efetivo mais o fim das pouco eficientes Unidades de Polícia Pacificadora (UPP), a vigilância ostensiva poderia ser reforçada em cerca de 4 mil agentes. Hoje, as UPPs estão isoladas e afetadas pela corrupção. Mas, sejam quais forem os problemas de logística, espera-se que, com o trabalho conjunto entre o Comando Militar do Leste e as polícias do Rio, a insegurança naquele estado diminuirá. É tudo o que os cariocas e os brasileiros em geral almejam.
 
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