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Opinião

- Publicada em 09 de Fevereiro de 2018 às 16:40

O Simers e a escola dos irmãos Marsiaj

Em entrevista ao Jornal do Comércio de 5 de fevereiro, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo Argollo Mendes, afirmou que, "desde que a prefeitura de Porto Alegre rescindiu o contrato com o Hospital Beneficência Portuguesa, o Simers tem se mostrado engajado na luta por manter as instituição aberta". A nosso ver, nessa brava e necessária luta, devem se engajar todos os médicos e a população do Rio Grande do Sul.
Em entrevista ao Jornal do Comércio de 5 de fevereiro, o presidente do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), Paulo Argollo Mendes, afirmou que, "desde que a prefeitura de Porto Alegre rescindiu o contrato com o Hospital Beneficência Portuguesa, o Simers tem se mostrado engajado na luta por manter as instituição aberta". A nosso ver, nessa brava e necessária luta, devem se engajar todos os médicos e a população do Rio Grande do Sul.
O Simers, reconhecido pela defesa da categoria médica e da saúde de nossa população, também contribui com a preservação da memória da medicina por meio do Museu da História da Medicina (MUHM), situado no espaço físico da Beneficência e que atualmente é dirigido pelo Dr. Germano Bonow.
Berço de personalidades de projeção nacional e internacional, como a cantora Elis Regina e o escritor Moacyr Scliar, nascidos em sua maternidade, a Beneficência Hospitais acumulou um importante acervo de informações sobre as atividades médicas em mais de 160 anos de história. A documentação, que abrange também as atividades da Sociedade Portuguesa de Beneficência, fundadora do Hospital, é uma fonte primária fundamental à disposição de pesquisadores interessados em conhecer, hoje, a evolução da medicina no Rio Grande do Sul, do século 19 até as primeiras décadas do século 20.
Os laboriosos colegas Genaro e Nicolao Laitano em recente livro, recuperaram a memória dos irmãos Marciaj, Bruno, Nino, Enio e Oddone , médicos que , dentro daquele hospital, se projetaram nas condições de clínicos, cirurgiões, ginecologistas e obstetras em nosso meio médico e societário, verdadeiros pioneiros , introdutores que foram de práticas e tecnologias médicas avançadas para a época. Estabeleceram assim uma verdadeira escola médica a qual treinou gerações de colegas com grande competência, dedicação e elevada ética profissional.
Por essa e por outras é que como afirma categoricamente Paulo Argollo Mendes, não podemos nos conformar com o fim da do Hospital Beneficência Portuguesa.
Médico, membro da Academia Rio-Grandense de Letras
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