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Opinião

- Publicada em 05 de Fevereiro de 2018 às 15:16

As mentiras do déficit da Previdência

O governo Michel Temer (PMDB) intensifica campanha sórdida e enganosa, que já custou mais de R$ 120 milhões aos cofres públicos, para tentar passar a reforma da Previdência "a toque de caixa". Como cartada final, Temer agora se coloca à frente do processo, participando de teatros de terror, ensaiados com apresentadores de TV, como Silvio Santos, Ratinho e outros. Tudo isso para meter medo nos futuros e atuais aposentados, condicionando o pagamento das futuras aposentadorias à reforma, e, ainda, intimidando deputados que não estão dispostos a cometer mais esse crime contra a sociedade.
O governo Michel Temer (PMDB) intensifica campanha sórdida e enganosa, que já custou mais de R$ 120 milhões aos cofres públicos, para tentar passar a reforma da Previdência "a toque de caixa". Como cartada final, Temer agora se coloca à frente do processo, participando de teatros de terror, ensaiados com apresentadores de TV, como Silvio Santos, Ratinho e outros. Tudo isso para meter medo nos futuros e atuais aposentados, condicionando o pagamento das futuras aposentadorias à reforma, e, ainda, intimidando deputados que não estão dispostos a cometer mais esse crime contra a sociedade.
A CPI do Senado, cujo relatório foi aprovado por unanimidade, provou que não existe déficit. Segundo a Unafisco (Associação Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal), em 2015, o investimento na Previdência foi de R$ 631,1 bilhões, enquanto as receitas da seguridade foram de R$ 707,1 bilhões. Saldo: R$ 24 bilhões. Porém o governo desvia os recursos para outras áreas, por meio da DRU (Desregulamentação das Receitas da União), e não cumpre o que diz a Constituição a respeito do sistema previdenciário.
Soma-se a isso o fato de que, pela MP 795, aprovada no Congresso, o governo Temer abre mão de receber R$ 980 bi, em 23 anos, do setor do petróleo e gás. Ainda deixa de cobrar de empresas e bancos mais de R$ 115 bilhões/ano em fraudes e sonegações. Se precisa economizar, por que abre mão de receitas tão significativas?
O governo diz que vai combater privilégios com a reforma da Previdência. Outra mentira. Militares, deputados e senadores não foram incluídos na reforma. Só o trabalhador comum.
Não podemos aceitar a reforma sendo imposta com base na compra de votos no Congresso e sem debate e transparência. Podemos, sim, debater ajustes, mas para isso é preciso abrir a "caixa-preta" dos recursos da Previdência. Vamos resistir! E se botar para votar, o Brasil vai parar.
Presidente da Federação dos Comerciários do Rio Grande do Sul (Fecosul) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS)
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