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Internacional

- Publicada em 19 de Fevereiro de 2018 às 18:58

Acnur vai pedir apoio internacional para situação de venezuelanos no Brasil

Agência Brasil
O alto comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, disse hoje (19) que se comprometeu com o presidente Michel Temer a buscar apoio da comunidade internacional para ajudar o Brasil na resposta à situação da imigração venezuelana para o país. Grandi e Temer se reuniram no Palácio da Alvorada no início da tarde.
O alto comissário das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, disse hoje (19) que se comprometeu com o presidente Michel Temer a buscar apoio da comunidade internacional para ajudar o Brasil na resposta à situação da imigração venezuelana para o país. Grandi e Temer se reuniram no Palácio da Alvorada no início da tarde.
"Conversamos com o presidente Temer sobre essa resposta a qual o Acnur dá apoio irrestrito tanto em termos de assistência humanitária quanto em termos de solução de longo prazo para um programa de interiorização (de venezuelanos no Brasil)", disse o alto comissário em declaração à imprensa no Palácio Itamaraty.
"Esperamos que a situação na Venezuela se regularize logo. Estimamos que cerca de 24 mil venezuelanos pediram asilo formal ao Brasil. Esse número não representa o total de venezuelanos (que entraram no Brasil)", acrescentou Grandi.
O Brasil vive uma situação complexa com a vinda de cidadãos venezuelanos para  a região Norte, em especial no estado de Roraima. Segundo estimativa da prefeitura de Boa Vista, mais de 40 mil pessoas do país vizinho chegaram à cidade, o que corresponde a mais de 10% da população local.
Grandi está no Brasil para participar do encontro de representantes de 36 países em Brasília até amanhã (20) para discutir a situação de refugiados na América Latina e Caribe. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, o objetivo do evento é recolher sugestões das melhores práticas da região para a proteção das pessoas refugiadas para o Pacto Global sobre Refugiados, em debate na Organização das Nações Unidas e que será adotado na Assembleia Geral deste ano, em setembro.
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