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- Publicada em 21 de Fevereiro de 2018 às 23:02

Procon vê avanços em negociação para reduzir passagens do Trensurb

Trensurb concordou em debater uma possível flexibilização do aumento

Trensurb concordou em debater uma possível flexibilização do aumento


CLAITON DORNELLES /JC
Igor Natusch
O reajuste de 94% nas passagens do Trensurb pode ser revisto, segundo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio Grande do Sul (Procon-RS). Em encontro com o órgão, que instaurou procedimento administrativo para apurar possíveis prejuízos aos usuários, a Trensurb concordou em debater uma possível flexibilização do aumento, que fez cada viagem passar de R$ 1,70 para R$ 3,30. Foi o primeiro reajuste da tarifa em dez anos. Amanhã, ocorre uma reunião do Procon-RS com vereadores e demais agentes públicos que pedem o cancelamento do valor atual. 
O reajuste de 94% nas passagens do Trensurb pode ser revisto, segundo o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio Grande do Sul (Procon-RS). Em encontro com o órgão, que instaurou procedimento administrativo para apurar possíveis prejuízos aos usuários, a Trensurb concordou em debater uma possível flexibilização do aumento, que fez cada viagem passar de R$ 1,70 para R$ 3,30. Foi o primeiro reajuste da tarifa em dez anos. Amanhã, ocorre uma reunião do Procon-RS com vereadores e demais agentes públicos que pedem o cancelamento do valor atual. 
Na visão da diretora do órgão, Maria Elizabeth Pereira, houve "avanço significativo" na direção de uma possível conciliação. "Pedimos que fosse ao menos considerada a possibilidade de um valor de R$ 2,50, como a própria Trensurb havia proposto (antes da determinação do atual valor). Recebemos uma sinalização no sentido de abrir uma discussão e de chamar os proponentes da ação popular para debater", explica.
Enquanto isso, o Procon-RS segue a análise da segunda leva de justificativas apresentadas pela Trensurb. As explicações que foram incluídas na primeira leva de documentos foram consideradas "insuficientes" pelo órgão de defesa do consumidor. Maria Elizabeth diz que a leitura, até o momento, foi "superficial", sendo prematuro falar em conclusões ou possíveis sanções aos responsáveis pelo aumento.
"A única situação que já se adianta como abusiva é a demora de dez anos para o aumento", acentua Maria Elizabeth. "O usuário não pode ser penalizado com um aumento acima da inflação, realizado de uma só vez. Isso é um peso muito grande no orçamento do consumidor", diz a diretora.
A assessoria da Trensurb afirmou que a empresa não descarta uma revisão no valor das passagens, mas diz que a possibilidade deverá ser avaliada em conjunto com os ministérios das Cidades e do Planejamento. Além disso, acentua que qualquer mudança, "necessariamente, precisa considerar a garantia da manutenção dos serviços prestados à população". A empresa também reforça que solicitou, junto ao Procon-RS, a impugnação do processo administrativo relativo ao reajuste da tarifa, alegando, entre outras coisas, que não há "taxa de remuneração" prevista na constituição da tarifa e que a recomposição dos valores leva em conta não a inflação do período, mas índices específicos do setor ferroviário, que teriam sofrido aumento de 132%.
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