Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2018 às 22:58

Leilão do ginásio da Brigada Militar ocorre em 26 de março

Parte do valor arrecadado será usada na construção de novas estruturas para as corporações

Parte do valor arrecadado será usada na construção de novas estruturas para as corporações


/CLAITON DORNELLES /JC
Isabella Sander
Anunciado há mais de um mês, o leilão dos terrenos do Ginásio de Esportes da Brigada Militar e da Academia do Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, localizados na rua Silva Só, acontecerá no dia 26 de março. Interessados devem entregar nessa data, às 10h, proposta de aquisição dos imóveis na Sala de Abertura da Central de Licitações (Celic), no segundo andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari.
Anunciado há mais de um mês, o leilão dos terrenos do Ginásio de Esportes da Brigada Militar e da Academia do Comando do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, localizados na rua Silva Só, acontecerá no dia 26 de março. Interessados devem entregar nessa data, às 10h, proposta de aquisição dos imóveis na Sala de Abertura da Central de Licitações (Celic), no segundo andar do Centro Administrativo Fernando Ferrari.
Os dois terrenos só poderão ser comprados em conjunto. O lance inicial será de R$ 125,8 milhões, sendo R$ 40,5 milhões referentes ao ginásio, que possui área de 9.849,17m2, e R$ 85,3 milhões referentes à academia, que ocupa área de 24.788,56m2. O edital pode ser conferido no site da Celic (www.celic.rs.gov.br), pelo número de processo 000258-24.00/17-8.
Uma parte do valor pedido pelo governo do Estado pelos imóveis (até R$ 34,9 milhões) será usada na construção do Complexo do Comando-Geral e da Academia do Bombeiro Militar e do Complexo de Educação Física da Academia de Polícia Militar. Sobre o pagamento, 5% do valor avaliado será entregue pelo vitorioso no dia da concorrência, a título de caução. O saldo restante será quitado em duas vezes - 50% em até 30 dias a contar da divulgação do resultado final e 50% no ato de assinatura do contrato de promessa de compra e venda e permuta por área construída.
O Complexo do Comando-Geral e da Academia do Bombeiro Militar funcionará no imóvel onde, hoje, existe o Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete). O prédio, no bairro Menino Deus, seguirá oferecendo atividades esportivas à comunidade, mas também será utilizado pelos bombeiros. Já o Complexo de Educação Física da Academia de Polícia Militar ficará em terreno localizado na avenida Coronel Aparício Borges, também de propriedade do Estado.
O coordenador-geral da Associação de Bombeiros do Rio Grande do Sul (Abergs), sargento Ubirajara Pereira Ramos, afirma que a entidade considera perfeito o projeto arquitetônico das instalações no Cete. Se preocupam, no entanto, com o fato de o governo não ter feito um estudo prévio das condições do local em receber atividades.
"O Corpo de Bombeiros, para fazer o treinamento de combate a incêndios, utiliza combustíveis que geram fumaça, além de poluição sonora. Como vai se manter viável a frequência dos usuários atuais do Cete diante dessa realidade?", questiona Ramos.
Além disso, o sargento pontua que não foi feita análise do solo local e, por isso, não há segurança sobre se a estrutura planejada poderá ser construída. "Existe algum empecilho, como árvores que não podem ser retiradas ou patrimônio histórico que não pode ser desmanchado? Nada disso nós sabemos." O coordenador da Abergs teme que, depois que os imóveis sejam adquiridos, o vencedor acabe não conseguindo executar a construção do complexo por falta de condições adequadas. A Abergs está fazendo uma análise do edital, por meio de sua assessoria jurídica. A entidade ainda não possui um parecer, mas a expectativa é de que a avaliação seja concluída até o final da semana.
O subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Evaldo Rodrigues de Oliveira Júnior, garante que uma análise prévia foi realizada e que as críticas da Abergs refletem "um descontentamento de classe", e não problemas que de fato existam. Ele acredita que questões como estruturas tombadas - segundo Evaldo, um muro presente no terreno do Cete - e árvores que não possam ser removidas são de fácil solução junto aos órgãos responsáveis, sendo caso de remanejamento e não impeditivos para a construção.
"Está previsto no edital que o Corpo de Bombeiros só desocupa as atuais instalações depois de 90 dias depois da conclusão da obra. E a obra só será dada por concluída após avaliação de uma comissão", reforça o coronel. "O comando entende esse momento como uma oportunidade de avançar na formação dos bombeiros, uma vez que hoje temos uma escola defasada, que não atende as atuais necessidades de formação", afirma.
Colaborou Igor Natusch.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO