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Geral

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2018 às 18:11

Crivella retorna e diz que drenagem suportou a chuva

Após reunião com assessores e secretários, ocorrida na noite de sábado, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, avaliou que o sistema de drenagem da cidade conseguiu suportar o volume de chuva registrado durante o temporal da última quinta-feira. Em nota, o prefeito alega que a cidade enfrentou um temporal "sem precedentes nos últimos 100 anos".
Após reunião com assessores e secretários, ocorrida na noite de sábado, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, avaliou que o sistema de drenagem da cidade conseguiu suportar o volume de chuva registrado durante o temporal da última quinta-feira. Em nota, o prefeito alega que a cidade enfrentou um temporal "sem precedentes nos últimos 100 anos".
"Nossos reservatórios na Zona Norte não chegaram a transbordar, e foi satisfatório. No dia seguinte de manhã, na Fazenda Botafogo, a drenagem conseguiu que as águas tivessem um nível muito menor. Na Zona Oeste, no Jardim Maravilha, houve um tempo de escoamento maior, devido ao bairro estar bem abaixo da linha do mar, em uma chuva que há décadas não caía sobre o Rio", avaliou Crivella, que estava na Europa quando o temporal atingiu a cidade.
Mencionado por Crivella, o Jardim Maravilha, que tem quase 70 mil moradores, permaneceu alagado horas após o dia amanhecer na última quinta-feira. Milhares de famílias tiveram suas casas alagadas e perderam bens. Danos significativos também foram verificados em bairros como Campo Grande e Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, e na Ilha do Governador, na Zona Norte.
A viagem de Crivella ao exterior será investigada pelo Ministério Público do Rio de Janeiro. A 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva instaurou, na sexta-feira, um inquérito civil para apurar se as viagens internacionais do prefeito foram custeadas pelos cofres do município e se atendiam interesse público. Por meio de nota, a prefeitura afirmou que Crivella esteve na Europa para conhecer drones que podem ser usados para melhorar a segurança do Rio de Janeiro.
Durante o temporal da quinta-feira, a estação Barra da Tijuca/Riocentro registrou 123,6 milímetros de chuva entre 0h e 1h, o maior volume já registrado pelo menos desde 1997. A chuva causou a queda de 1,3 mil árvores e deixou cerca de 20% dos moradores da cidade sem luz. A previsão de institutos de meteorologia é que o Rio voltasse a ter chuvas fortes entre ontem e hoje.
 
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